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Preços do café e açúcar perdem força com chuvas no Brasil

Preços do café e do açúcar sofreram uma clara correção com a chegada das chuvas ao Brasil, após um período de forte alta pela seca

Grãos de café são selecionados perto de Varginha, Minas Gerais: café caiu nesta sexta-feira ao seu nível mais baixo em três semanas (Mauricio Lima/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de março de 2014 às 14h18.

Londres - Os preços do café e do açúcar sofreram uma clara correção nesta semana com a chegada das chuvas ao Brasil, após um período de forte alta pela seca do maior exportador mundial de ambas as matérias-primas.

O café caiu nesta sexta-feira ao seu nível mais baixo em três semanas, com o pagamento de 2.014 dólares a tonelada em Londres e 172,20 centavos a libra em Nova York.

As chuvas no Brasil, primeiro produtor e exportador mundial, "podem estabilizar a produção depois dos meses muito secos de janeiro e fevereiro", explicou Jack Scoville, analista da Price Futures Group.

De qualquer forma, a colheita brasileira pagará pelos dois meses de seca e não se acredita que supere os 50 milhões de sacos (de 60 quilos), disse o Commerzbank.

Os preços do açúcar, que na semana passada já caíram pela melhora do tempo no Brasil - primeiro exportador mundial -, continuaram caindo esta semana.

O açúcar branco alcançou na segunda-feira seu nível mais baixo em quase um mês no mercado de Londres, 450,30 dólares a tonelada, e o açúcar caiu na terça-feira em Nova York ao seu preço mínimo desde o fim de fevereiro, 16,63 centavos a libra.

Em contraste, o cacau continuou subindo e nesta semana alcançou seu preço mais alto em dois anos e meio, graças à combinação de uma forte demanda e de uma oferta em queda.

O cacau foi negociado a 1.902 libras esterlinas a tonelada na quarta-feira em Londres e a 3.039 dólares a tonelada na segunda-feira em Nova York, os preços mais altos deste setembro de 2011.

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As chuvas no Brasil, primeiro produtor e exportador mundial, "podem estabilizar a produção depois dos meses muito secos de janeiro e fevereiro", explicou Jack Scoville, analista da Price Futures Group.

De qualquer forma, a colheita brasileira pagará pelos dois meses de seca e não se acredita que supere os 50 milhões de sacos (de 60 quilos), disse o Commerzbank.

Os preços do açúcar, que na semana passada já caíram pela melhora do tempo no Brasil - primeiro exportador mundial -, continuaram caindo esta semana.

O açúcar branco alcançou na segunda-feira seu nível mais baixo em quase um mês no mercado de Londres, 450,30 dólares a tonelada, e o açúcar caiu na terça-feira em Nova York ao seu preço mínimo desde o fim de fevereiro, 16,63 centavos a libra.

Em contraste, o cacau continuou subindo e nesta semana alcançou seu preço mais alto em dois anos e meio, graças à combinação de uma forte demanda e de uma oferta em queda.

O cacau foi negociado a 1.902 libras esterlinas a tonelada na quarta-feira em Londres e a 3.039 dólares a tonelada na segunda-feira em Nova York, os preços mais altos deste setembro de 2011.

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