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Preço do barril nos EUA cai à mínima em 16 meses

O Brent teve o menor valor em 17 meses nesta quarta-feira


	Barris de petróleo: o petróleo dos EUA para outubro caiu 1,08 dólar
 (Getty Images)

Barris de petróleo: o petróleo dos EUA para outubro caiu 1,08 dólar (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2014 às 18h14.

Nova York - Os contratos futuros do <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/petroleo">petróleo</a></strong> dos <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/estados-unidos">Estados Unidos</a></strong> caíram à mínima em 16 meses, e o Brent teve o menor valor em 17 meses nesta quarta-feira, devido ao aumento da oferta e à demanda fraca, segundo operadores.</p>

O petróleo dos EUA para outubro caiu 1,08 dólar, a 91,67 dólares o barril, após atingir 91,22 dólares na mínima do dia, menor valor desde 2 de maio de 2013.

O Brent para entrega em outubro caiu 1,12 dólar, fechando a 98,04, na quinta sessão consecutiva, após bater 97,60 dólares no intradia, menor preço desde 18 de abril desde 2013, quanto atingiu 96,75 dólares.

O petróleo Brent acumula queda de 15 por cento desde a máxima do ano acima de 115 dólares o barril em junho, diante do crescimento rápido da produção dos EUA e da retomada das exportações da Líbia, que criaram um quadro de oferta abundante.

O movimento de queda nos preços veio após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) reduzir a projeção de demanda por seu petróleo e dados mostrarem que os estoques de produtos refinados dos EUA saltaram.

A Administração de Informação de Energia (AIE) mostrou queda de quase 1 milhão de barris nos estoques de petróleo dos EUA na semana passada, levemente menor que a esperada, mas os estoques de derivados, como gasolina, subiram.

Os estoques de petróleo em Cushing, Oklahoma, o ponto de entrega para o contrato de petróleo dos EUA negociado na New York Stock Exchange, cresceu em 77 mil barris e os estoques de gasolina e destilados saltaram 2,4 milhões e 4,1 milhões de barris, respectivamente.

Já a produção total de integrantes da Opep subiu no mês passado, apesar de a Arábia Saudita dizer que havia cortado a produção, de acordo com o relatório mensal de mercado do grupo, divulgado nesta quarta-feira.

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