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Poucos minoritários aceitarão vender as ações já, diz OHL

Como houve mudança no controle acionário da empresa, pela legislação brasileira a companhia tem de fazer uma oferta pública de compra de ações

OHL Brasil: o valor da oferta pública de aquisição ainda não está definido e deve ser anunciado em janeiro (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2012 às 13h26.

São Paulo - O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da OHL , Alessandro Levy, disse nesta segunda-feira que acredita que a Oferta Pública de Aquisição terá baixa adesão por parte dos acionistas minoritários. "Não acredito que a adesão será alta. Ainda temos muito a entregar (em resultado) para os acionistas", afirmou.

Como houve mudança no controle acionário da empresa, pela legislação brasileira a companhia tem de fazer uma oferta pública de compra de ações oferecendo aos minoritários as mesmas condições do negócio feito pelo bloco de controle (operação no mercado financeiro chamada de tag along). Na semana passada, a espanhola Abertis assumiu o controle da OHL Brasil.

O valor da oferta pública de aquisição ainda não está definido e deve ser anunciado em janeiro. Ele está sendo realizado pela Comissão de Valores Imobiliários (CVM) desde a semana passada e o prazo é de 30 dias. Segundo cálculos do mercado, o prêmio deve chegar a 3%.

Questionado sobre o interesse da OHL nas próximas concessões de rodovias, a BR-040 e a BR-116, cujos editais devem sair ainda este mês e os leilões serão realizados no início de 2013, ele disse que a empresa analisará as oportunidades, mas ressaltou que considera o modelo atual mais arriscado que o das concessões passadas.


Ele criticou as Taxas Internas de Retorno (TIR) de 5,5% estimadas pelo governo nesses dois projetos, que considera baixas, e as novas exigências de, por exemplo, a concessionária vencedora só poder começar a cobrar pedágio quando pelo menos 10% das obras tiverem sido feitas. "Vamos analisar, mas hoje tem mais risco para o investidor do que nas concessões de 2007", disse.

Naquele ano, a OHL venceu cinco das sete concessões feitas pelo governo federal, mas hoje recebe críticas por atrasos nas obras, o que muitos acreditam ser causa do baixo valor de pedágio que a empresa ofereceu no leilão.

Levy participou na manhã desta segunda-feira de evento promovido pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) na sede da BM&FBovespa, em São Paulo, em comemoração aos dez anos do Índice ABCR de Atividade.

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São Paulo - O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da OHL , Alessandro Levy, disse nesta segunda-feira que acredita que a Oferta Pública de Aquisição terá baixa adesão por parte dos acionistas minoritários. "Não acredito que a adesão será alta. Ainda temos muito a entregar (em resultado) para os acionistas", afirmou.

Como houve mudança no controle acionário da empresa, pela legislação brasileira a companhia tem de fazer uma oferta pública de compra de ações oferecendo aos minoritários as mesmas condições do negócio feito pelo bloco de controle (operação no mercado financeiro chamada de tag along). Na semana passada, a espanhola Abertis assumiu o controle da OHL Brasil.

O valor da oferta pública de aquisição ainda não está definido e deve ser anunciado em janeiro. Ele está sendo realizado pela Comissão de Valores Imobiliários (CVM) desde a semana passada e o prazo é de 30 dias. Segundo cálculos do mercado, o prêmio deve chegar a 3%.

Questionado sobre o interesse da OHL nas próximas concessões de rodovias, a BR-040 e a BR-116, cujos editais devem sair ainda este mês e os leilões serão realizados no início de 2013, ele disse que a empresa analisará as oportunidades, mas ressaltou que considera o modelo atual mais arriscado que o das concessões passadas.


Ele criticou as Taxas Internas de Retorno (TIR) de 5,5% estimadas pelo governo nesses dois projetos, que considera baixas, e as novas exigências de, por exemplo, a concessionária vencedora só poder começar a cobrar pedágio quando pelo menos 10% das obras tiverem sido feitas. "Vamos analisar, mas hoje tem mais risco para o investidor do que nas concessões de 2007", disse.

Naquele ano, a OHL venceu cinco das sete concessões feitas pelo governo federal, mas hoje recebe críticas por atrasos nas obras, o que muitos acreditam ser causa do baixo valor de pedágio que a empresa ofereceu no leilão.

Levy participou na manhã desta segunda-feira de evento promovido pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) na sede da BM&FBovespa, em São Paulo, em comemoração aos dez anos do Índice ABCR de Atividade.

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