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Planner inicia cobertura de Magazine Luiza com recomendação

Em relatório enviado a clientes, o analista Gustavo Serra estima um preço justo de R$ 12,00 para o fim de 2013


	Embora as premissas da corretora para avaliar o Magazine Luiza sejam conservadoras, a expectativa é de melhora no desempenho das vendas para os próximos trimestres
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Embora as premissas da corretora para avaliar o Magazine Luiza sejam conservadoras, a expectativa é de melhora no desempenho das vendas para os próximos trimestres (.)

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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2013 às 18h03.

São Paulo - A corretora Planner iniciou a cobertura da varejista Magazine Luiza e recomenda a compra dos papéis ordinários (ON, com voto) da empresa. Em relatório enviado a clientes, o analista Gustavo Serra estima um preço justo de R$ 12,00 para o fim de 2013, o que representa um potencial de valorização de 39,6% em relação ao preço atual (R$ 8,72).

Segundo o relatório, embora a avaliação da empresa pelo analista tenha premissas conservadoras para o crescimento das vendas, a expansão de lojas e a criação de sinergias com as aquisições passadas, a compra dos papéis ainda é atrativa.

“A companhia manterá bom crescimento de vendas, com melhora de margens, estimulada pela maturação das lojas mais novas, pelas sinergias com as aquisições das Lojas Maia e do Baú e por seus programas de redução de custos e diferenciação de preços”.

A companhia já afirmou, recentemente, que manterá seu foco em melhorar a margem bruta nas lojas do Nordeste. De acordo com Serra, da Planner, um fator que deve impulsionar as vendas no Nordeste é o projeto de gestão de preços, a ser implantado no segundo semestre de 2013.

A iniciativa tem como objetivo diferenciar preços por região, com consequente aumento de margem para as lojas de regiões com maior poder aquisitivo.

Vendas maiores

Embora as premissas da corretora para avaliar o Magazine Luiza sejam conservadoras, a expectativa é de melhora no desempenho das vendas para os próximos trimestres. O primeiro trimestre representa, tipicamente, o período mais fraco do ano para o varejo.

Segundo Serra, “para este ano, destacam-se também a expectativa de aumento das vendas de aparelhos televisores, com a realização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo no ano que vem, além da redução a zero, por parte do governo, da alíquota de PIS/Cofins para smartphones, fator que deve elevar as vendas do produto neste ano”.


Minha Casa, Minha Compra

Outro fator que deve impulsionar as vendas do Magazine Luiza, segundo o analista, é o anúncio feito pelo governo de um cartão de crédito da Caixa Econômica Federal vinculado ao programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida”. Os beneficiados pelo programa poderão usar o cartão na compra de eletrodomésticos a uma taxa de juros de 5% ao ano, em um prazo de 60 meses.

Se a medida for aprovada, “será positiva para o Magazine Luiza, já que a companhia receberá à vista o valor das vendas, sendo que todo o risco de crédito permanecerá com a Caixa Econômica”, lembra Serra.

Riscos

Um dos principais riscos do negócio observados pelo analista é o de crédito, porque a maior parte dos produtos vendidos pela empresa é composta por bens duráveis, frequentemente financiados pelos consumidores.

Há ainda um “risco conjuntural, pois, para continuar crescendo, o Magazine Luiza depende da manutenção da taxa de desemprego em níveis baixos, com crescimento real da renda”, diz Serra. Finalmente, há o risco de aumento da concorrência no setor varejista.

Por volta das 15h, as ações ON do Magazine Luiza (MGLU3) tinham alta de 1,63%, negociadas a R$ 8,74, enquanto o Ibovespa subia 0,52%, aos 56.057 pontos.

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