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Pine capta US$ 106 mi com sindicalizado e faz planos

Executivo disse que banco deverá fazer outras operações semelhantes em 2011

A operação feita pelo Banco Pine foi a segunda da modalidade em 2011 (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2011 às 12h43.

São Paulo - O Banco Pine SA captou US$ 106 milhões por meio de um empréstimo sindicalizado liderado pelo Inter-American Investment Corp., segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários. O plano da instituição, especializada em crédito para empresas, é levantar mais recursos ainda neste semestre por meio desse tipo de linha de crédito.

A demanda pelo empréstimo superou a oferta inicial, de US$ 75 milhões. Isso levou o Banco Pine a elevá-la até os US$ 106 milhões definidos como teto no processo de booking, disse o vice-presidente de finanças da instituição, Norberto Zaiet, em entrevista por telefone hoje de São Paulo.

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“Vamos fazer outras operações semelhantes ainda neste semestre. O mercado para sindicalizados está bom neste momento”, disse Zaeit. “Os bancos que oferecem essas linhas estão com uma estrutura montada para aumentar essas operações e os custos estão competitivos, especialmente quando há uma agência de fomento na operação, o que ocorreu no nosso caso.”

Zaeit se recusou a informar as taxas da operação, pois as considera “estratégicas” para o banco.

Essa é a segunda captação desse tipo feita por um banco brasileiro este ano. Em 10 de janeiro, o Banco Santander Brasil SA anunciou o empréstimo sindicalizado no valor de US$ 155 milhões. A operação de dois anos foi coordenada pelo Mizuho Corporate Bank Ltd. e pelo Standard Chartered Plc.

Os empréstimos corporativos no Brasil podem mais que dobrar este ano e atingir US$ 10 bilhões, segundo estimativas dadas pelo chefe de dívida sindicalizada do Banco Santander SA, Conrado Lautenberg, em entrevista em dezembro.

O empréstimo sindicalizado obtido pelo Banco Pine teve como co-líderes os bancos Santander, WestLB AG e Standard Bank PLC, na percela B. O Banco Bradesco SA e o Banco do Brasil SA atuaram como joint lead arrangers na parcela B.

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