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Petróleo termina em leve alta após perdas recentes

Enquanto ainda não há nada definido sobre a crise na Síria, conflitos no Egito mantêm vivos os receios de uma interrupção da oferta no Oriente Médio


	Petróleo: contrato de petróleo mais negociado, com entrega para outubro, avançou US$ 0,17 (0,16%), fechando a US$ 107,56 o barril
 (Getty Images)

Petróleo: contrato de petróleo mais negociado, com entrega para outubro, avançou US$ 0,17 (0,16%), fechando a US$ 107,56 o barril (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2013 às 17h10.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em leve alta nesta quarta-feira, 11, recuperando-se de perdas recentes.

Enquanto ainda não há nada definido sobre a crise na Síria, conflitos no Egito mantêm vivos os receios de uma interrupção da oferta no Oriente Médio.

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para outubro, avançou US$ 0,17 (0,16%), fechando a US$ 107,56 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent para outubro subiu US$ 0,25 (0,22%), terminando a sessão a US$ 111,50.

Durante a manhã, o petróleo tipo Brent chegou a operar em alta de mais de 1%, sob impacto da explosão de dois carros-bomba na península do Sinai, no Egito, em confronto entre militares e um levante rebelde. O ataque matou pelo menos seis soldados.

O país é o reduto de um dos mais importantes pontos de trânsito de petróleo do mundo, e o evento aumentou os temores de possíveis problemas de oferta na região.

Enquanto isso, permanece como pano de fundo para os movimentos nos preços do petróleo um possível conflito na Síria. "Acho que as pessoas ainda estão preocupadas com a Síria", afirmou Kyle Cooper, diretor de pesquisa da IAF Advisors. "Depois de uma queda de US$ 3 (nos preços do barril do Brent), nós temos algumas pessoas dizendo que a situação não está resolvida e que ainda podemos ter alguma volatilidade de preço", completou.

As autoridades do governo russo enviaram aos Estados Unidos o plano que colocaria as armas químicas da Síria sob controle da comunidade internacional, afirmaram agências de notícias estatais da Rússia, citando fontes diplomáticas do país. A Casa Branca disse que a avaliação da proposta da Rússia levará algum tempo.

No entanto, várias autoridades expressam um certo ceticismo com o plano. O senador republicano John McCain classificou a proposta como uma "tática de protelação", enquanto o líder da maioria democrata no Senado dos EUA, Harry Reid, declarou que o Congresso quer ver se as negociações diplomáticas com a Síria "são reais".

Mais cedo, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) norte-americano revelou uma queda de 219 mil barris nos estoques de petróleo bruto na semana encerrada em 6 de setembro, para 359,99 milhões. Analistas ouvidos pela Dow Jones previam uma redução maior, de 1,4 milhão de barris.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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