Mercados

Petróleo sobe com expectativa de demanda mais aquecida

Na Nymex, os contratos de petróleo bruto para novembro fecharam a US$ 82,75 por barril, em alta de US$ 0,05 (0,06%)


	Petróleo: analistas afirmam que há uma série de fatores que justificam a melhora
 (Getty Images)

Petróleo: analistas afirmam que há uma série de fatores que justificam a melhora (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2014 às 18h37.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo fecharam pela segunda vez seguida em alta nesta sexta-feira, 17, revertendo, pelo menos temporariamente, a tendência de baixa (bear market) dos últimos quatro meses.

Analistas afirmam que há uma série de fatores que justificam a melhora, que inclui dados econômicos positivos, comentários mais "dovish" de bancos centrais e um relatório do Goldman Sachs prevendo uma tendência de alta para o mercado, já que, na avaliação da instituição financeira, há uma demanda crescente impulsionada por preços mais baixos.

"Acho que nós já passamos pelo pior momento", disse Tim Evans, analista do Citigroup Inc.

"Tivemos receio de que, com a demanda mais fraca, os membros da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) ficassem para trás. Acho que a sensação de pânico sobre essa possibilidade diminuiu."

Pela manhã, a Universidade Michigan publicou o índice de sentimento do consumidor dos EUA, que chegou ao seu maior nível desde julho de 2007, após subir para 86,4 no resultado preliminar de outubro, acima, inclusive, da estimativa dos analistas consultados pela Dow Jones Newswires, que era de 84.

Na Nymex, os contratos de petróleo bruto para novembro fecharam a US$ 82,75 por barril, em alta de US$ 0,05 (0,06%).

Na Intercontinental Exchange (ICE), os contratos do petróleo Brent para dezembro encerraram a US$ 86,16 por barril, em alta de US$ 0,57 (0,70%).

Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:CommoditiesEnergiaPetróleoPreços

Mais de Mercados

Realização de lucros? Buffett vende R$ 8 bilhões em ações do Bank of America

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Mais na Exame