Petróleo sobe 2,2% e fecha acima de US$ 79 o barril
Nova York - Os contratos futuros do petróleo atingiram a máxima de cinco semanas hoje em Nova York, com a queda dos estoques de destilados - que inclui diesel e óleo para aquecimento -, preocupações sobre o suprimento de gasolina e reduções na produção do campo petrolífero de Buzzard, no Mar do Norte. O contrato […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.
Nova York - Os contratos futuros do petróleo atingiram a máxima de cinco semanas hoje em Nova York, com a queda dos estoques de destilados - que inclui diesel e óleo para aquecimento -, preocupações sobre o suprimento de gasolina e reduções na produção do campo petrolífero de Buzzard, no Mar do Norte. O contrato de petróleo para março teve alta de US$ 1,73 (2,2%), para US$ 79,06 o barril na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês). Incluindo as transações da plataforma eletrônica, a mínima foi de US$ 76,32 e a máxima de US$ 79,15.
Na ICE Futures, o contrato de petróleo Brent para abril subiu US$ 1,51 (1,98%) e fechou a US$ 77,78 por barril. A mínima foi de US$ 75,27 e a máxima de US$ 77,85. O Departamento de Energia dos EUA (DoE) informou que os estoques de destilados caíram na semana passada em 2,9 milhões de barris, mais que os 1,5 milhão de barris que os analistas haviam previsto.
O DoE também reportou um incremento de 3,1 milhões de barris nos estoques de petróleo, acima do 1,8 milhão de barris que os analistas haviam projetado, enquanto um aumento de 1,5 milhão de barris nos estoques de gasolina ficou em linha com as expectativas. As refinarias incrementaram a capacidade de processamento em 0,7 ponto porcentual para 79,8% da capacidade total de refino.
Foi o mercado da gasolina que mais tarde puxou os preços para cima, com as preocupações sobre a oferta futura. A EIA reportou uma queda diária de 379 mil barris na produção americana de gasolina, para 8,4 milhões de barris na semana passada, enquanto as importações de gasolina caíram 459 mil barris por dia para 709 mil barris.
A central sindical francesa CGT informou hoje que os trabalhadores nas refinarias da petrolífera Total SA votaram a favor de uma greve por período de paralisações. A primeira greve começou na quarta-feira e estava planejada para durar 48 horas. A CGT disse que se o conflito com a Total continuar, poderá haver falta de combustível na França. As informações são da Dow Jones.