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Petróleo se recupera, mas analistas esperam correção

Os contratos futuros de petróleo operam em alta, depois de apresentarem a primeira queda em quase três semanas na segunda-feira

Às 9h10 (de Brasília), o petróleo para março subia 0,46% na Nymex, para US$ 96,61 por barril (REUTERS/Shannon Stapleton)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Londres - Os contratos futuros de petróleo operam em alta, depois de apresentarem a primeira queda em quase três semanas na segunda-feira quando preocupações políticas pressionaram os mercados globais.

"Ontem nós entramos em movimento de acompanhamento de moedas", afirmou Ole Hansen, analista do Saxo Bank. O declínio das principais bolsas internacionais "deu um susto, o dólar se fortaleceu e os preços da energia despencaram", comentou.

Hansen acrescentou que os próximos dias serão interessantes, "já que começamos a ver uma diminuição do tom positivo visto em janeiro". Na opinião do analista, o foco agora será direcionado para os países do sul da Europa e especificamente ao leilão de bônus da Espanha na quinta-feira.

Andrey Kryuchenkov, analista do VTB Capital, observou que o recuo do petróleo na sgunda-feira foi uma correção "lógica" depois da máxima em 20 semanas atingida na sexta-feira. "Os fundamentos apenas não podem justificar ganhos assim", afirmou o analista em relatório. "Ainda favorecemos uma correção para os dois contratos de referência, tendo em vista que o mercado mais amplo está parado perto das máximas recentes", disse.

Analistas do London Capital Group destacaram em nota a clientes que também estarão atentos à decisão sobre juros que será anunciada pelo Banco Central Europeu (BCE) na quinta-feira.

Outro fator no radar dos investidores do mercado de petróleo é a questão do programa nuclear do Irã, que não está conseguindo exportar a commodity livremente por causa de sanções internacionais. Uma reunião entre inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e representantes do governo iraniano está prevista para 13 de fevereiro.

Às 9h10 (de Brasília), o petróleo para março subia 0,46% na Nymex, para US$ 96,61 por barril, enquanto o brent para março avançava 0,45% na ICE, para US$ 116,12 por barril. As informações são da Dow Jones.

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Londres - Os contratos futuros de petróleo operam em alta, depois de apresentarem a primeira queda em quase três semanas na segunda-feira quando preocupações políticas pressionaram os mercados globais.

"Ontem nós entramos em movimento de acompanhamento de moedas", afirmou Ole Hansen, analista do Saxo Bank. O declínio das principais bolsas internacionais "deu um susto, o dólar se fortaleceu e os preços da energia despencaram", comentou.

Hansen acrescentou que os próximos dias serão interessantes, "já que começamos a ver uma diminuição do tom positivo visto em janeiro". Na opinião do analista, o foco agora será direcionado para os países do sul da Europa e especificamente ao leilão de bônus da Espanha na quinta-feira.

Andrey Kryuchenkov, analista do VTB Capital, observou que o recuo do petróleo na sgunda-feira foi uma correção "lógica" depois da máxima em 20 semanas atingida na sexta-feira. "Os fundamentos apenas não podem justificar ganhos assim", afirmou o analista em relatório. "Ainda favorecemos uma correção para os dois contratos de referência, tendo em vista que o mercado mais amplo está parado perto das máximas recentes", disse.

Analistas do London Capital Group destacaram em nota a clientes que também estarão atentos à decisão sobre juros que será anunciada pelo Banco Central Europeu (BCE) na quinta-feira.

Outro fator no radar dos investidores do mercado de petróleo é a questão do programa nuclear do Irã, que não está conseguindo exportar a commodity livremente por causa de sanções internacionais. Uma reunião entre inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e representantes do governo iraniano está prevista para 13 de fevereiro.

Às 9h10 (de Brasília), o petróleo para março subia 0,46% na Nymex, para US$ 96,61 por barril, enquanto o brent para março avançava 0,45% na ICE, para US$ 116,12 por barril. As informações são da Dow Jones.

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