Mercados

Petróleo opera perto da estabilidade

Os investidores aguardam a divulgação de indicadores relevantes dos Estados Unidos


	Plataforma de petróleo: de modo geral, os participantes do mercado estão no modo "aguardar para ver" e o volume de negócios é baixo
 (Alfredo Estrella/AFP)

Plataforma de petróleo: de modo geral, os participantes do mercado estão no modo "aguardar para ver" e o volume de negócios é baixo (Alfredo Estrella/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2012 às 09h15.

Londres - Os contratos futuros de petróleo operam muito próximos da estabilidade nesta quinta-feira, enquanto os investidores aguardam pela divulgação de indicadores relevantes dos Estados Unidos antes de assumirem posições.

Às 8h24 (pelo horário de Brasília), o brent para setembro caía 0,04%, para US$ 116,20 por barril, e o brent para outubro subia 0,11%, para US$ 114,44 por barril, enquanto o WTI para setembro avançava 0,07%, para US$ 94,40 por barril.

De modo geral, os participantes do mercado estão no modo "aguardar para ver" e o volume de negócios é baixo, segundo analistas.

De olho em sinais sobre a recuperação da economia dos EUA, os investidores aguardam os últimos números de construções de moradias iniciadas e pedidos de auxílio-desemprego, que saem nesta quinta-feira, e o índice de atividade industrial regional do federal Reserve Bank de Filadélfia.

Além disso, o contrato de setembro do brent vence nesta quinta-feira em Londres. "Com a baixa liquidez, (o vencimento) pode facilmente mandar os preços para cima", disse Andrey Kryuchenkov, vice-presidente de pesquisa de commodities da VTB Capital.

Preocupações geopolíticas e as tensões no Oriente Médio, incluindo a instabilidade na Síria, também continuam dando suporte ao mercado, afirmou Kryuchenkov. Embora a Síria não seja um grande produtor de petróleo, existe o receio de que a crise local se espalhe para outras partes da região.

A inesperada queda nos estoques de petróleo dos EUA, que recuaram 3,7 milhões de barris na semana passada, segundo dados anunciados na quarta-feira pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês), também sustenta os contratos. Analistas esperavam um recuo significativamente menor, de 1,9 milhão de barris. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:EnergiaPetróleoPreços

Mais de Mercados

Nasdaq cai 2,4% puxado por Intel e Amazon e aprofunda correção

Ibovespa cai 1,2% com pessimismo nos EUA e volta aos 125 mil pontos

Payroll, repercussão de balanços das big techs e produção industrial no Brasil: o que move o mercado

Mercado amanhece tenso e ações no Japão têm pior dia desde 2016

Mais na Exame