Mercados

Petróleo opera em baixa com dólar forte e da produção dos EUA

Dólar mais forte deixa os contratos de petróleo mais caros para os detentores de outras moedas, o que reduz a demanda deles pelo óleo

Petróleo: às 9h50 (de Brasília), o petróleo WTI para março recuava 0,91%, a US$ 61,23 o barril, na New York Mercantile Exchange (Edgar Su/File Photo/Reuters)

Petróleo: às 9h50 (de Brasília), o petróleo WTI para março recuava 0,91%, a US$ 61,23 o barril, na New York Mercantile Exchange (Edgar Su/File Photo/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de fevereiro de 2018 às 10h16.

São Paulo - Os contratos futuros de petróleo operam em queda na manhã desta quinta-feira. Novamente, o dólar mais valorizado pressiona a commodity, em um contexto ainda de aumento na produção dos EUA.

Às 9h50 (de Brasília), o petróleo WTI para março recuava 0,91%, a US$ 61,23 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para abril caía 0,95%, a US$ 64,89 o barril, na ICE.

O dólar mais forte deixa os contratos de petróleo mais caros para os detentores de outras moedas, o que reduz a demanda deles pelo óleo.

A possibilidade de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) possa acelerar seu aperto monetário gera cautela nos mercados nos últimos dias e deixa o dólar com viés forte.

Ontem, os contratos recuaram ambos mais de 2%, após o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) informar que os estoques da commodity subiram no país e que a produção americana média ultrapassou o nível de 10 milhões de barris por dia na última semana.

O quadro de dólar forte e uma oferta ainda maior de petróleo deixa o mercado pressionado. Com isso, mesmo após a queda acentuada de ontem a tendência nesta manhã se mantém negativa.

Acompanhe tudo sobre:Mercado financeiroPetróleoPreços

Mais de Mercados

"O mundo está passando por um processo grande de transformação", diz André Leite, CIO da TAG

Ibovespa fecha em leve alta de olho em relatório bimestral de despesas; dólar cai a R$ 5,57

Ações da Ryanair caem quase 15% após lucro da empresa desabar

Desistência de Biden, relatório de despesas, balanços e juros na China: o que move o mercado

Mais na Exame