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Petróleo opera em baixa, à espera de reunião da Opep

Futuros de petróleo operam em baixa nesta manhã, após mostrarem alguma volatilidade mais cedo

Produção de petróleo: reunião discutirá uma possível extensão dos atuais cortes na oferta da commodity (David McNew/Reuters)

Produção de petróleo: reunião discutirá uma possível extensão dos atuais cortes na oferta da commodity (David McNew/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de novembro de 2017 às 09h33.

Londres - Os futuros de petróleo operam em baixa nesta manhã, após mostrarem alguma volatilidade mais cedo, com os investidores em compasso de espera antes de uma reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) que discutirá uma possível extensão dos atuais cortes na oferta da commodity.

Às 9h06 (de Brasília), o petróleo tipo Brent para janeiro caía 0,81% na IntercontinentalExchange (ICE), a US$ 62,21 por barril, enquanto o WTI para o mesmo mês recuava 0,35% na New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 56,51 por barril, enquanto o WTI para dezembro, que vence no fim da sessão de hoje, tinha baixa de 0,19%, a US$ 56,44 por barril.

No próximo dia 30, a Opep e produtores de fora do grupo, incluindo a Rússia, vão se reunir para discutir a possibilidade de prorrogar um acordo em vigor desde janeiro que busca reduz a oferta combinada de petróleo em 1,8 milhão de barris por dia. O pacto, que tem o objetivo de reduzir os estoques globais para a média dos últimos cinco anos, vence em março do ano que vem.

"Estamos esperando uma possível extensão do acordo, é o consenso geral do mercado, a Opep sabe que precisa continuar o que está fazendo porque suas metas ainda não foram atingidas", comentou Mustafa Ansari, economista de energia do banco de desenvolvimento Arab Petroleum Investments.

Nos últimos meses, o petróleo exibiu forte valorização, com o Brent ultrapassando US$ 60 por barril pela primeira vez em dois anos, impulsionado por crescentes tensões geopolíticas em grandes países produtores, como a Arábia Saudita, e pelas expectativas de extensão dos cortes na produção. Fonte: Dow Jones Newswires.

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