Mercados

Petróleo nos EUA tem mínima de mais de 6 anos

Os contratos futuros do petróleo recuaram cerca de 4%, com o preço da commodity atingindo seu nível mais baixo em seis anos e meio


	Petróleo: estoques do petróleo nos EUA subiram 2,6 milhões de barris, para 456,21 milhões de barris, na semana passada
 (Spencer Platt/AFP)

Petróleo: estoques do petróleo nos EUA subiram 2,6 milhões de barris, para 456,21 milhões de barris, na semana passada (Spencer Platt/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2015 às 19h04.

Londres/Nova York - Os contratos futuros do petróleo recuaram cerca de 4 por cento nesta quarta-feira, com o preço da commodity nos EUA atingindo seu nível mais baixo em seis anos e meio, após dados do governo mostrarem um aumento inesperado dos estoques norte-americanos, o que reforça preocupações com o crescente excedente global do produto.

Os estoques do petróleo nos EUA subiram 2,6 milhões de barris, para 456,21 milhões de barris, na semana passada, informou a Administração de Informação de Energia (AIE).

Os estoques em Cushing, Oklahoma, ponto de entrega para os futuros de petróleo dos EUA, subiram 326 mil barris, para 57,44 milhões de barris.

Os dados contrastaram com a pesquisa da Reuters, que previa redução de cerca de 800 mil barris nos estoques no país.

"Os números foram uma surpresa total, com os estoques aumentando quando o mercado todo esperava uma queda", disse Tariq Zahir, da Tyche Capital Advisors, em Nova York.

O petróleo nos EUA teve queda de 1,82 dólar, ou 4,27 por cento, encerrando a 40,80 dólares por barril.

Já o petróleo Brent, índice de referência da commodity, caiu 1,65 dólar, ou 3,38 por cento, para 47,16 dólares por barril.

Acompanhe tudo sobre:CommoditiesEnergiaEstados Unidos (EUA)Países ricosPetróleo

Mais de Mercados

Dólar fecha em queda de 0,84% a R$ 6,0721 com atuação do BC e pacote fiscal

Entenda como funcionam os leilões do Banco Central no mercado de câmbio

Novo Nordisk cai 20% após resultado decepcionante em teste de medicamento contra obesidade

Após vender US$ 3 bilhões, segundo leilão do Banco Central é cancelado