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Petróleo fecha em queda com novos temores sobre Venezuela

A commodity já vinha perdendo força desde o início do dia, pressionada por um movimento de realização de lucros

Petróleo: (Thinkstock/Thinkstock)

Petróleo: (Thinkstock/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de agosto de 2017 às 17h45.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta terça-feira, dia 1º, em queda firme, pressionados pelo noticiário sobre a Venezuela e por temores em relação à oferta da commodity dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI com vencimento em setembro fechou em queda de US$ 1,01 (-2,01%), a US$ 49,16.

Já o Brent para outubro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou US$ 0,94 (-1,78%), para US$ 51,78.

A commodity já vinha perdendo força desde o início do dia, pressionada por um movimento de realização de lucros.

Ainda pela manhã, o banco americano Goldman Sachs divulgou relatório no qual avaliou que a implementação de sanções dos Estados Unidos contra o setor de petróleo da Venezuela, que estaria em estudo por Washington, teria impacto limitado nos preços do barril.

Além disso, investidores digeriam ainda relatos da agência Bloomberg que, com base em fontes, analistas e companhias de petróleo, indicam que a média da produção diária de petróleo por países-membros da Opep subiu 210 mil barris por dia em julho.

Os operadores da commodity esperam ainda sinais sobre a oferta e o consumo dados pelos Estados Unidos, que podem ser dados pelos dados do American Petroleum Institute (API, uma associação de refinarias) no final da tarde de terça-feira e pelo Departamento de Petróleo (DoE, na sigla em inglês) na manhã de Quarta-feira (2).

Fonte: Dow Jones Newswires.

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