Nova York - Os futuros do petróleo fecharam em baixa nesta segunda-feira, depois de um dia de negociações voláteis, pressionados por uma queda na demanda da China, segundo maior consumidor mundial da commodity, e pela maior queda nas vendas de gasolina nos EUA em mais de quatro anos.

Dados positivos de vendas no varejo nos EUA apoiaram a ideia de que a economia norte-americana continua sua trajetória de recuperação, mas isso não se aplicou às vendas de gasolina.

O processamento de petróleo nas refinarias chinesas recuou 3 % em abril ante março, menor taxa diária desde setembro do ano passado, em meio ao início da temporada de manutenção das refinarias. A demanda implícita por petróleo subiu 3,2 % em abril em relação ao ano anterior para cerca de 9,6 milhões de barris por dia, menor nível em oito meses.

"Os dados econômicos da China ainda não estão fornecendo um apoio para alta. Não é que estejam fracos, mas simplesmente não são suficientes para apoiar uma tendência altista", disse Harry Tchilinguririan, chefe de estratégia no mercado de commodities do BNP Paribas.

Um dólar mais firme, que torna o petróleo mais caro para detentores de outras moedas, também contribuiu para manter os preços pressionados.

O petróleo Brent caiu 1,09 dólar, a 102,82 dólares por barril. O petróleo nos EUA fechou o dia com queda de 87 centavos de dólar, a 95,17 dólares por barril.