Mercados

Petróleo fecha em alta nesta terça-feira

A alta foi impulsionada pela notícia de que a Arábia Saudita está considerando um corte em suas exportações da commodity

Petróleo: o dólar mais fraco também contribuiu para os ganhos da commodity (André Valentim/Site Exame)

Petróleo: o dólar mais fraco também contribuiu para os ganhos da commodity (André Valentim/Site Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de julho de 2017 às 18h12.

São Paulo - Os preços do petróleo fecharam em alta nesta terça-feira, 18, impulsionados pela notícia de que a Arábia Saudita está considerando um corte em suas exportações da matéria-prima, mesmo que os últimos dados tenham mostrado que a tendência de produção nos Estados Unidos é de alta para o ano.

O dólar mais fraco também contribuiu para os ganhos do petróleo.

O petróleo WTI para setembro fechou em alta de US$ 0,36 (+0,78%), a US$ 46,59 por barril na New York Mercantile Exchange (Nymex).

Na IntercontinentalExchange, em Londres, o petróleo Brent para setembro fechou em alta de US$ 0,42 (+0,87%), a US$ 48,84 por barril.

A Arábia Saudita está considerando um corte de um milhão barris por dia em suas exportações de petróleo, de acordo com uma reportagem do Financial Times, citando uma nota aos clientes da Bill Farren-Price, uma consultoria do mercado. O comunicado diz que a medida compensaria o aumento da oferta de petróleo da Líbia e da Nigéria.

Ontem os preços caíram cerca de 1% na esteira de notícias de que a produção de petróleo de xisto dos EUA deve subir para 5,585 milhões de barris por dia em agosto. Seria o oitavo mês seguido de alta.

Adicionando preocupações ao mercado, o Equador decidiu não mais honrar o acordo de limitação de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), dizendo que não pode bancar a redução da produção com os preços tão baixos.

Acompanhe tudo sobre:CommoditiesExportaçõesIndústria do petróleoOpepPetróleo

Mais de Mercados

Orizon cria JV com maior produtora de biometano da América Latina no Rio

Apple se aproxima de marca histórica de US$ 4 trilhões em valor de mercado

Onde investir em 2025: Wall Street aponta os 4 setores mais lucrativos

Luigi Mangione se declara inocente de acusações de assassinato no caso da morte de CEO nos EUA