Em 2011, a Coreia do Sul importou 9,6% de seus combustíveis do Irã (Atta Kenare/AFP)
Da Redação
Publicado em 25 de janeiro de 2012 às 20h37.
Nova York - Os preços dos contratos futuros do petróleo fecharam em ligeira alta após o Federal Reserve informar que planeja manter as taxas de juros baixas em uma tentativa de impulsionar a recuperação econômica.
O contrato do petróleo para março negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) subiu US$ 0,45, ou 0,45%, para US$ 99,40 por barril. Na plataforma ICE, o contrato do petróleo tipo Brent para março recuou US$ 0,22, ou 0,2%, para US$ 109,81 por barril.
Alguns participantes do mercado disseram que a medida do Fed era esperada. Ainda assim, a lenta recuperação dos Estados Unidos foi um peso importante na demanda por petróleo no ano passado, e traders estão se agarrando aos sinais de que a economia pode estar se recuperando.
Antes do anúncio do Fed, os preços dos contratos futuros do petróleo estavam oscilando em meio a leituras diferentes sobre os estoques de petróleo e combustíveis divulgados nesta quarta-feira pelo Departamento de Energia (DOE, na sigla em inglês). Os estoques de petróleo dos EUA subiram 3,558 milhões de barris na semana encerrada em 20 de janeiro, para 334,767 milhões de barris. A estimativa dos analistas era de alta de 700 mil barris.
Os estoques de gasolina caíram 390 mil barris, para 227,13 milhões de barris, ante previsão de alta de 1,4 milhão de barris. Os estoques de destilados caíram 2,456 milhões de barris, para 145,545 milhões de barris, ante estimativa de queda de 500 mil barris. A taxa de utilização da capacidade das refinarias caiu para 82,2%, de 83,7% uma semana antes. A previsão era de 83,4%.
Os dados deram algumas indicações de um quadro melhor para aqueles que estão apostando em preços mais elevados. A demanda por derivados de petróleo continuou a cair para os menores níveis em anos nas últimas semanas, e os dados desta semana, que também mostraram uma queda nas operações de refino, sugerem que o mercado de petróleo está tentando alcançar um melhor equilíbrio entre oferta e demanda. "Há demanda. Ainda é ruim, mas nós já vimos ela pior durante recessões", disse Carl Larry, diretor da consultoria Oil Outlooks and Opinions. As informações são da Dow Jones.