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Petróleo fecha abaixo de US$ 79 o barril na Nymex

Nova York - O mercado futuro do petróleo interrompeu uma sequência de cinco dias de alta, após dados desapontadores sobre a confiança do consumidor norte-americano terem esvaziado o otimismo econômico, levando os investidores a fugir dos ativos de maior risco e realizar lucros. Um final em vista à greve dos trabalhadores nas refinarias da Total […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

Nova York - O mercado futuro do petróleo interrompeu uma sequência de cinco dias de alta, após dados desapontadores sobre a confiança do consumidor norte-americano terem esvaziado o otimismo econômico, levando os investidores a fugir dos ativos de maior risco e realizar lucros. Um final em vista à greve dos trabalhadores nas refinarias da Total na França também removeu um elemento chave do apoio que contribuiu para os preços atingirem uma máxima de quase seis semanas de mais de US$ 80 o barril ontem.

O barril do petróleo dos contratos futuros com vencimento em abril caiu US$ 1,45 (1,81%), para US$ 78,86 na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês). Considerando as transações da plataforma eletrônica, a máxima foi de US$ 80,39 e a mínima foi de US$ 78,22. O barril do petróleo Brent, negociado no mercado eletrônico ICE, recuou US$ 1,36 (1,73%) para US$ 77,25. A máxima foi de US$ 78,64 e a mínima foi de US$ 76,57.

A confiança do consumidor norte-americano caiu mais de 10 pontos em fevereiro, aumentando as preocupações sobre a projeção para os gastos do consumidor e levando para baixo os mercados de ações e do petróleo. O gasto do consumidor é o principal condutor do consumo de gasolina. O Conference Board disse que o índice de confiança do consumidor caiu para 46,0 em fevereiro, de uma estimativa revisada de 56,5 em janeiro e bem abaixo das expectativas dos economistas de 54,8.

Operadores esperam agora os dados de estoques do Departamento de Energia (DOE) dos EUA, que deverá ser divulgado amanhã. Uma pesquisa de analistas da Dow Jones prevê que os estoques de petróleo deverão subir 1,9 milhão de barris e os de gasolina deverão aumentar 500 mil barris. Os estoques de destilados, que incluem óleo de calefação e diesel, deverão cair 1,2 milhão de barris, enquanto a capacidade de refino deverá subir 0,2 ponto porcentual para 80% da capacidade total de refino nos EUA. As informações são da Dow Jones.

 

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