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Petrobras volta a cair e limita alta da Bovespa

Por Sueli Campo São Paulo - O humor no mercado internacional voltou a apresentar melhora, mas o efeito positivo na Bovespa foi limitado por uma nova queda das ações de Petrobras. Os investidores mantêm a estratégia de bater no papel para conseguir um preço mais baixo na oferta de ações, dia 23. Com isso, o […]

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2010 às 14h34.

Por Sueli Campo

São Paulo - O humor no mercado internacional voltou a apresentar melhora, mas o efeito positivo na Bovespa foi limitado por uma nova queda das ações de Petrobras. Os investidores mantêm a estratégia de bater no papel para conseguir um preço mais baixo na oferta de ações, dia 23. Com isso, o Ibovespa fechou em alta discreta, de 0,33%, aos 66.624,10 pontos, após ter subido 0,60%, na máxima do pregão, e ensaiado no início da tarde ligeira baixa, na mínima de -0,08%.

Petrobras, que ontem desabou mais de 4%, hoje diminuiu o ritmo de perda. A ON cedeu 1,91%, cotada a R$ 31,25, e a PN se desvalorizou 0,83%, a R$ 27,60. "Não adianta, o mercado está em cima da oferta de Petrobras. A menos que saia alguma notícia muito catastrófica, dificilmente isso vai mudar até o dia 23. Os investidores querem derrubar o preço para comprar barato na capitalização", diz uma fonte.

De maneira geral, o volume negociado no mercado de ações hoje desacelerou, o que operadores atribuem ao feriado judaico de Rosh Hashaná (Ano-Novo), que começou ontem. O giro financeiro na Bovespa somou R$ 4,867 bilhões.

Nos Estados Unidos e na Europa, as bolsas encerraram em alta, estendendo os ganhos do dia anterior, amparadas pelo bem sucedido leilão de títulos da Irlanda e indicadores norte-americanos favoráveis. O índice Dow Jones avançou 0,27%; o S&P 500 subiu 0,48% e o Nasdaq +0,33%.

O número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caiu 27 mil na última semana, para 451 mil, quando o projetado pelos economistas era queda de somente 2 mil solicitações. Também surpreendeu favoravelmente o saldo da balança comercial em julho, que ficou negativo em US$ 42,78 bilhões, inferior à previsão de déficit de US$ 47 bilhões, registrando a maior queda dos últimos 17 meses.

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