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Petrobras tem pior desempenho com atrasos no pré-sal

Empresa acumula perdas de 19% em dólares, o pior desempenho entre companhias do setor

Operário verifica petróleo na cidade de Angra dos Reis em plataforma do Campo de Lula, a cerca de 300 km da costa do Rio de Janeiro (Sergio Moraes/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2012 às 15h06.

Rio de Janeiro - A Petróleo Brasileiro SA se tornou o pior investimento entre as grandes empresas do setor petrolífero neste ano dados os atrasos e aumentos nos custos relacionados à exploração da maior descoberta de petróleo da última década, na região do pré-sal.

A Petrobras , maior produtora de petróleo em águas profundas, acumula perdas de 19 por cento em dólares, o pior desempenho entre companhias do setor com valor de mercado superior a US$ 50 bilhões, segundo dados compilados pela Bloomberg. As líderes em retorno nessa lista são a Ecopetrol SA, da Colômbia, que acumula alta de 41 por cento e a chinesa Cnooc Ltd., maior produtora de petróleo do país em águas profundas, com valorização de 10 por cento

A Petrobras cortou sua meta de produção para 2020 em 11 por cento ontem e disse que suas atividades de exploração, a maior parte em águas profundas, custarão US$ 141,8 bilhões, 11 por cento mais que o inicialmente previsto. A empresa, sediada no Rio de Janeiro, registrou a maior queda na produção por ação nos últimos dois anos entre as 10 maiores companhias do setor após realizar uma oferta de ações de US$ 70 bilhões em 2010, segundo dados do Bloomberg Industries.

“É uma história perene de decepções na ponta da produção”, disse Oliver Leyland, que ajuda a administrar cerca de R$ 1 bilhão em ações na Mirae Asset Global Investments de São Paulo, em entrevista por telefone. “Num determinado ponto no futuro isso provavelmente vai mudar, mas para um investidor é muito difícil saber quando isso vai acontecer.”

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A Petrobras cortou sua meta de produção para 2020 em 11 por cento ontem e disse que suas atividades de exploração, a maior parte em águas profundas, custarão US$ 141,8 bilhões, 11 por cento mais que o inicialmente previsto. A empresa, sediada no Rio de Janeiro, registrou a maior queda na produção por ação nos últimos dois anos entre as 10 maiores companhias do setor após realizar uma oferta de ações de US$ 70 bilhões em 2010, segundo dados do Bloomberg Industries.

“É uma história perene de decepções na ponta da produção”, disse Oliver Leyland, que ajuda a administrar cerca de R$ 1 bilhão em ações na Mirae Asset Global Investments de São Paulo, em entrevista por telefone. “Num determinado ponto no futuro isso provavelmente vai mudar, mas para um investidor é muito difícil saber quando isso vai acontecer.”

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