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Petrobras ganha força e puxa Bovespa para cima

Às 10h45, o Ibovespa subia 0,98%, aos 49.730 pontos. As ações da Petrobras avançavam 4,48% (PN) e 4,84% (ON)


	Às 10h45, o Ibovespa subia 0,98%, aos 49.730 pontos: as ações da Petrobras avançavam 4,48% (PN) e 4,84% (ON)
 (Germano Lüders/EXAME)

Às 10h45, o Ibovespa subia 0,98%, aos 49.730 pontos: as ações da Petrobras avançavam 4,48% (PN) e 4,84% (ON) (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2016 às 14h24.

São Paulo - A Bovespa virou e passou a subir nesta terça-feira, 8, impulsionada pelas ações da Petrobras, que também inverteram a direção para o positivo.

As ações dos bancos também avançavam. Profissionais de renda variável consultados pelo Broadcast (serviço de notícias em tempo real da Agência Estado)não haviam identificado, até instantes atrás, um motivo para a mudança de direção.

Os investidores monitoram a reunião de coordenação política, que ocorre neste momento e no período da manhã saiu a notícia de que a Operação Lava Jato identificou pagamento da empreiteira OAS antes de contrato por palestra com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Responsável pelo repasse de R$ 3,9 milhões para o instituto e para a LILS Palestras, Eventos e Publicações, a empreiteira acusada de corrupção na Petrobras é suspeita de ter ocultado propina nos pagamentos feitos ao ex-presidente entre 2011 e 2014.

Documentos da Operação Aletheia - 24ª fase da Lava Jato - que levou Lula coercitivamente para depor, na sexta-feira, registram a troca de e-mail entre Paulo André, do Instituto Lula, e Dante Fernandes, da OAS, no dia 7 de janeiro de 2014.

Às 10h45, o Ibovespa subia 0,98%, aos 49.730 pontos. As ações da Petrobras avançavam 4,48% (PN) e 4,84% (ON). Na outra ponta, as ações da Vale caíam 6,10% (PNA) e 4,95% (ON), também influenciadas pela notícia de joint venture com a empresa australiana Fortescue.

Para analistas, o acordo pode resultar em desembolso de caixa.

No início do pregão, no entanto, a Bolsa registrava queda, puxada pelo recuo das ações da Vale e siderúrgicas, com realização de lucros e em reação aos números fracos da balança comercial da China.

Na Europa e no mercado futuro em Nova York, o sinal também é negativo.

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