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Petrobras e Vale pressionam e Ibovespa recua

Operadores citaram pesquisa do Instituto Sensus como positiva para a estatal, que tem reagido à dinâmica eleitoral

Ibovespa: Às 11h52, o índice tinha variação negativa de 0,19%, a 60.569 pontos (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2014 às 12h17.

São Paulo - Pressionada pelas ações da Petrobras e da Vale , a Bovespa passava a recuar nesta segunda-feira, na esteira de novos desdobramentos da cena eleitoral.

Às 11h52, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,19 por cento, a 60.569 pontos. O giro financeiro do pregão era de 2,56 bilhões de reais.

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As ações da Petrobras chegaram a subir mais de 3 por cento logo no início dos negócios, o que fez o índice avançar 1,37 por cento na máxima. Operadores citaram como positivo para a estatal, que tem reagido à dinâmica eleitoral, pesquisa do Instituto Sensus divulgada no fim de semana.

O levantamento mostrou a candidata do PSB à presidência, Marina Silva, com vantagem de quase 15 pontos percentuais sobre a presidente Dilma Rousseff (PT) num eventual segundo turno.

Contudo, as pesquisas do Sensus costumam ter menor impacto que as de Ibope e Datafolha.

As ações da Petrobras passaram a cair por volta de 2 por cento, com operadores citando principalmente investidores estrangeiros na ponta vendedora.

O noticiário envolvendo a estatal também inclui notícias na mídia desde sexta-feira afirmando que o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa deu nomes de dezenas de parlamentares e um governador que teriam recebido pagamentos de comissão sobre contratos da estatal.

Para o economista Herz Ferman, da Elite Corretora, a incerteza sobre o impacto das denúncias deixava as ações voláteis, e a alta acumulada de mais de 40 por cento de Petrobras no ano dificultava novos avanços.

"O mercado está atento em relação às duas próximas pesquisas, Datafolha e Ibope, pois elas pegarão justamente o período de denúncias em relação a Petrobras", afirmou a XP Investimentos em relatório matinal.

As ações da Vale também pesavam, após as importações da China, principal destino das exportações da mineradora, caírem inesperadamente pelo segundo mês seguido em agosto.

O setor de telecomunicações era destaque positivo, com TIM Participações subindo mais de 3 por cento. Matéria publicada no site do jornal O Estado de S.Paulo no fim da sexta-feira afirma que as operadoras Oi, Vivo e Claro querem apresentar à Telecom Italia, dona da TIM, uma proposta conjunta de compra da TIM antes do leilão da faixa de 700 MHz de 4G, marcado para 30 de setembro.

Oi também refletia expectativa de que a assembleia geral de acionistas da Portugal Telecom nesta segunda-feira dê o aval necessário para a fusão entre as empresas.

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