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Petrobras cai mais de 3% e guia realização de lucros

Às 11h35, o Ibovespa perdia 0,47 por cento, a 51.038 pontos. O volume da sessão somava 506,6 milhão de reais

Às 11h35, o Ibovespa perdia 0,47 por cento, a 51.038 pontos. O volume da sessão somava 506,6 milhão de reais (Germano Lüders/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2015 às 11h03.

São Paulo - O principal índice da Bovespa recuava na manhã desta quinta-feira, em um início de pregão de baixo volume de negócios após alta nas três sessões anteriores.

As ações da Petrobras estavam entre as maiores quedas, em meio à hesitação de investidores diante do recente rali que acumula em fevereiro ganho ao redor de 20 por cento.

Às 11h35, o Ibovespa perdia 0,47 por cento, a 51.038 pontos. O volume da sessão somava 506,6 milhão de reais.

As preferenciais da Petrobras recuavam 3,3 por cento e as ordinárias perdiam 2,9 por cento, figurando entre as maiores pressões de baixa no índice, após quatro altas seguidas, quando as PNs subiram mais de 13 por cento. No mês, o ganho superava 20 por cento até a véspera.

Os papéis encontraram recentemente suporte na recuperação do petróleo - que recuava nesta sessão - e em declarações do novo presidente da estatal no sentindo de ajuste do plano de negócios, mas analistas destacam que permanecem incertezas sobre as baixas contábeis e se a companhia conseguirá publicar o balanço de 2014 auditado no prazo.

O mercado também mantém a cautela sobre os efeitos que um eventual corte de investimentos na companhia pode ter na economia doméstica, que já enfrenta um cenário bastante desafiador à frente.

Em nota a clientes, o economista-chefe para Brasil do Bank of America Merrill Lynch, David Beker, disse que espera um corte de 25 por cento nos investimentos da Petrobras, o que deve ter um impacto negativo de 0,86 ponto percentual no Produto Interno Bruto do Brasil, afetando setores de construção e manufatureiro.

De acordo com profissionais do mercado de renda variável ouvidos pela Reuters, as perdas na Bovespa eram limitadas por declarações da véspera do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, no sentido de comprometimento com os ajustes econômicos, que ainda repercutiam positivamente.

O noticiário externo, particularmente a sinalização do Federal Reserve de que a alta dos juros nos Estados Unidos pode demorar mais tempo, também corroborava um recuo contido do Ibovespa.

"Para os mercados emergentes, essa notícia é positiva à medida que mantém 'farta' a liquidez, contribuindo para a injeção de investimentos de portfólio", escreveu o analista Marco Aurélio Barbosa, da CM Capital Markets, em nota a clientes.

Os desdobramentos relativos à negociação da Grécia e seus credores sobre o resgate que expira no final deste mês também seguem no radar.

Do front corporativo local, a ação da Vale caía 0,5 por cento, após divulgar alta anual de 2,1 por cento na produção de minério de ferro do quarto trimestre. A produção, porém, mostrou recuo de 3,2 por cento ante o terceiro trimestre de 2014.

Na ponta de alta aparecia a empresa de educação Estácio , com agentes avaliando que o governo federal pode ceder em outras mudanças nas regras do Fies após aprovar reajuste acima da inflação nas matrículas para programa de financimento. Operadores, contudo, seguem observando elevada demanda para aluguel das ações da Estácio.

Outro destaque de alta era as ações da fabricante de ônibus Marcopolo, que avançavam cerca de 4 por cento.

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São Paulo - O principal índice da Bovespa recuava na manhã desta quinta-feira, em um início de pregão de baixo volume de negócios após alta nas três sessões anteriores.

As ações da Petrobras estavam entre as maiores quedas, em meio à hesitação de investidores diante do recente rali que acumula em fevereiro ganho ao redor de 20 por cento.

Às 11h35, o Ibovespa perdia 0,47 por cento, a 51.038 pontos. O volume da sessão somava 506,6 milhão de reais.

As preferenciais da Petrobras recuavam 3,3 por cento e as ordinárias perdiam 2,9 por cento, figurando entre as maiores pressões de baixa no índice, após quatro altas seguidas, quando as PNs subiram mais de 13 por cento. No mês, o ganho superava 20 por cento até a véspera.

Os papéis encontraram recentemente suporte na recuperação do petróleo - que recuava nesta sessão - e em declarações do novo presidente da estatal no sentindo de ajuste do plano de negócios, mas analistas destacam que permanecem incertezas sobre as baixas contábeis e se a companhia conseguirá publicar o balanço de 2014 auditado no prazo.

O mercado também mantém a cautela sobre os efeitos que um eventual corte de investimentos na companhia pode ter na economia doméstica, que já enfrenta um cenário bastante desafiador à frente.

Em nota a clientes, o economista-chefe para Brasil do Bank of America Merrill Lynch, David Beker, disse que espera um corte de 25 por cento nos investimentos da Petrobras, o que deve ter um impacto negativo de 0,86 ponto percentual no Produto Interno Bruto do Brasil, afetando setores de construção e manufatureiro.

De acordo com profissionais do mercado de renda variável ouvidos pela Reuters, as perdas na Bovespa eram limitadas por declarações da véspera do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, no sentido de comprometimento com os ajustes econômicos, que ainda repercutiam positivamente.

O noticiário externo, particularmente a sinalização do Federal Reserve de que a alta dos juros nos Estados Unidos pode demorar mais tempo, também corroborava um recuo contido do Ibovespa.

"Para os mercados emergentes, essa notícia é positiva à medida que mantém 'farta' a liquidez, contribuindo para a injeção de investimentos de portfólio", escreveu o analista Marco Aurélio Barbosa, da CM Capital Markets, em nota a clientes.

Os desdobramentos relativos à negociação da Grécia e seus credores sobre o resgate que expira no final deste mês também seguem no radar.

Do front corporativo local, a ação da Vale caía 0,5 por cento, após divulgar alta anual de 2,1 por cento na produção de minério de ferro do quarto trimestre. A produção, porém, mostrou recuo de 3,2 por cento ante o terceiro trimestre de 2014.

Na ponta de alta aparecia a empresa de educação Estácio , com agentes avaliando que o governo federal pode ceder em outras mudanças nas regras do Fies após aprovar reajuste acima da inflação nas matrículas para programa de financimento. Operadores, contudo, seguem observando elevada demanda para aluguel das ações da Estácio.

Outro destaque de alta era as ações da fabricante de ônibus Marcopolo, que avançavam cerca de 4 por cento.

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