Mercados

Petro derruba bolsa; Balança positiva…

Petrobras derruba bolsa O Ibovespa fechou o primeiro pregão de agosto com queda de 0,96%, pressionado pelas ações da Petrobras. Os papéis ordinários da estatal caíram 5,7%; e os preferenciais, 4,9% — as maiores perdas do Ibovespa. As quedas acontecem num dia em que o preço do barril de petróleo caiu mais de 3%. Do […]

petrobras (Ueslei Marcelino/Reuters)

petrobras (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2016 às 18h42.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h31.

Petrobras derruba bolsa

O Ibovespa fechou o primeiro pregão de agosto com queda de 0,96%, pressionado pelas ações da Petrobras. Os papéis ordinários da estatal caíram 5,7%; e os preferenciais, 4,9% — as maiores perdas do Ibovespa. As quedas acontecem num dia em que o preço do barril de petróleo caiu mais de 3%. Do lado positivo das notícias, os analistas do banco Credit Suisse aumentaram a previsão para o Ibovespa no fim do ano de 50.000 para 60.000 pontos. Segundo eles, eventos positivos externos e internos reduziram o custo de capital no país mais rapidamente do que o esperado.

_

Cade contra Hypermarcas

A superintendência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) propôs que a operação de venda do negócio de preservativos da Hypermarcas, dona das marcas Olla, Jontex e Lovetex, para a inglesa Reckitt Benckiser, das marcas Durex e KY, seja impugnada. A transação, anunciada em janeiro, está avaliada em 675 milhões de reais e faz parte de uma estratégia da Hypermarcas para a redução de seu endividamento e a concentração de investimentos no mercado farmacêutico. O Cade alega que a transação trará problemas de concentração no mercado de lubrificantes íntimos. O negócio será julgado pelos conselheiros do Cade, que podem decidir se aprovam, com ou sem restrições, ou reprovam a compra. As ações da Hypermarcas fecharam em queda de 2% nesta segunda-feira.

_

Indústria vende mais?

O faturamento industrial voltou a crescer em junho, com um aumento de 2% nas vendas em relação a maio deste ano, segundo informou a Confederação Nacional da Indústria. O índice registrava três meses consecutivos de queda. Na comparação com junho do ano passado, o recuo ainda é negativo, de 8,2%. Nos seis primeiros meses deste ano, o faturamento foi 11,5% menor do que no mesmo período de 2015.

_

Balança positiva

A balança comercial fechou julho com um superávit de 4,5 bilhões de dólares. É o maior valor para esse mês desde 2006, quando o saldo positivo foi de 5,6 bilhões de dólares. As exportações somaram 16,3 bilhões; e as importações, 11,7 bilhões de dólares. No acumulado de 2016, o superávit já chega a 28,2 bilhões de dólares, o maior valor desde o início das medições, em 1989. O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços estima que o ano terminará com um saldo positivo de 45 bilhões de dólares na balança comercial.

_

Accor aposta no turismo

A rede francesa de hotéis Accor afirmou que quer expandir suas operações no Brasil em 60% nos próximos quatro anos. A empresa quer chegar a 2020 com 400 hotéis em 163 cidades brasileiras. Atualmente, são 244 hotéis em 100 localidades. A desvalorização do real tem levado brasileiros a viajar domesticamente, em detrimento das viagens internacionais. Segundo executivos da rede, o câmbio favorável também tem atraído estrangeiros, e os brasileiros substituíram viagens para Europa e Estados Unidos por viagens no Brasil.

 

Acompanhe tudo sobre:Às SeteExame Hoje

Mais de Mercados

Dados de emprego dos EUA, PMI industrial do Brasil e inflação da zona do euro: o que move o mercado

Próximos cortes de juros devem ser menores, afirma presidente do Fed

Petróleo inicia novo trimestre sob pressão com aumento da oferta no horizonte

Ex-UBS, Bruno Barino é o novo CEO da BlackRock Brasil