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Para Fitch, aumento de capital da B2W não influencia ratings

Companhia anunciou acordo de subscrição de novas ações entre sua controladora, a Lojas Americanas, e o fundo Tiger Global


	Centro de distribuição da B2W: ratings corporativos da Lojas Americanas e da B2W permanecem com perspectiva estável
 (Luis Ushirobira/EXAME.com)

Centro de distribuição da B2W: ratings corporativos da Lojas Americanas e da B2W permanecem com perspectiva estável (Luis Ushirobira/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2014 às 19h13.

São Paulo - O possível aporte de capital na varejista eletrônica B2W não deve afetar os ratings de crédito da companhia e da Lojas Americanas, afirmou nesta terça-feira a agência de classificação de risco Fitch.

Os ratings corporativos da Lojas Americanas e da B2W permanecem com perspectiva estável.

Na sexta-feira, a companhia anunciou acordo de subscrição de novas ações entre sua controladora, a Lojas Americanas, e o fundo Tiger Global, que prevê um aumento de 2,38 bilhões de reais no capital da B2W, por meio da emissão de ações.

Na hipótese de 100 por cento dos acionistas aderirem à subscrição, a B2W deve receber 1,02 bilhão de reais da Lojas Americanas e 459 milhões do Tiger, que passaria a deter 7 por cento do capital, e 899 milhões de reais dos minoritários.

Na hipótese de nenhum acionista minoritário aderir, a Lojas Americanas aportaria 1,18 bilhão de reais e o Tiger, 1,2 bilhão de reais, representando um capital final de 19 por cento.

"A capitalização é positiva, uma vez que deverá fortalecer a estrutura de capital da companhia, permitir a redução do seu endividamento e melhorar sua capacidade financeira para financiar de forma mais saudável seu capital de giro e seus investimentos", afirmou a Fitch em relatório.

De acordo com a agência, a capitalização da B2W também será positiva para o balanço da Lojas Americanas, ainda que em menor magnitude, mesmo incorporando a redução das reservas de caixa da controladora para suportar sua parte na capitalização.

Pelas contas da Fitch, no nível consolidado das Lojas Americanas, a entrada de capital de terceiros deverá melhorar moderadamente a estrutura de capital do grupo, reduzindo a alavancagem líquida para cerca de duas vezes no fim de 2014, ante projeção inicial de 2,5 vezes.

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