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PANORAMA3-Bolsas sobem com Japão e EUA; dólar cai apesar de IOF

SÃO PAULO, 5 de outubro (Reuters) - O corte do juro japonês para praticamente zero concentrou a atenção de investidores nesta terça-feira, gerando otimismo nas principais bolsas de valores e derrubando o dólar, que no Brasil também cedeu mesmo após o aumento do IOF para aplicações de estrangeiros em renda fixa. A moeda norte-americana recuou […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2010 às 14h54.

SÃO PAULO, 5 de outubro (Reuters) - O corte do juro japonês
para praticamente zero concentrou a atenção de investidores
nesta terça-feira, gerando otimismo nas principais bolsas de
valores e derrubando o dólar, que no Brasil também cedeu mesmo
após o aumento do IOF para aplicações de estrangeiros em renda
fixa.

A moeda norte-americana recuou à mínima em oito meses ante
o euro e renovou o piso desde setembro de 2008 frente ao real.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que é preciso
esperar para que o IOF tenha efeito e destacou que as questões
cambiais não estão restritos ao Brasil [ID:nN05196099].

A queda do dólar encontrou reforço depois que o banco
central do Japão cortou a taxa básica de juro e prometeu
injetar mais recursos na economia, buscando estimular a fraca
retomada do país [ID:nN05170854]. A ação alimentou expectativas
de que medidas adicionais de estímulo também sejam adotadas nos
Estados Unidos e na Europa.

Esse cenário abrandou a alta das projeções de juros de
prazo mais longo negociadas na BM&FBovespa.

A possibilidade de que o mundo receba uma nova rodada de
estímulos levou os principais índices de ações em Nova York à
máxima em quase cinco meses. Na Europa, o FTSEurofirst 300
subiu mais de 1 por cento, quebrando uma sequência
negativa de seis dias.

A alta do índice do setor de serviços norte-americano em
setembro reforçou o apetite por risco [ID:nN05273605], ainda
que muitos analistas considerem a necessidade de mais estímulos
à recuperação.

A Bovespa não ficou de fora e renovou a máxima desde abril,
superando 71 mil pontos. Os ganhos da Vale
suplantaram o mau desempenho da Petrobras , que
recuou mesmo com os preços do petróleo alcançando a máxima em
cinco meses.

Durante seminário em São Paulo, a Moody's disse que vai
decidir no segundo trimestre de 2011 se eleva o rating soberano
do Brasil, observando antes as políticas do novo governo
[ID:nN05200294].

Veja como terminaram os principais mercados nesta
terça-feira:

CÂMBIO

O dólar fechou a 1,675 real, em queda de 1,0 por cento em
relação ao fechamento anterior.

BOVESPA

Veja também

O Ibovespa subiu 1,28 por cento, a 71.283 pontos. O volume
financeiro na bolsa foi de 8,48 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros avançou 2,2 por
cento, a 36.254 pontos.

JUROS

O DI janeiro de 2012 apontava 11,39 por cento ao ano no
call das 16h, ante 11,42 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3835 dólar, ante
1,3680 dólar no fechamento anterior nas operações
norte-americanas.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global
40, subia para 138,938 por cento do valor de face, oferecendo
rendimento de 2,449 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil caía 4 pontos, a 201 pontos-básicos. O EMBI+
recuava 6 pontos, a 270 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O Dow Jones avançou 1,80 por cento, para 10.944
pontos. O Nasdaq subiu 2,36 por cento, para 2.399
pontos. O índice S&P 500 ganhou 2,09 por cento, a 1.160
pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo com vencimento mais curto
subiu 1,35 dólar, a 82,82 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos,
referência do mercado, mostrava-se praticamente estável,
oferecendo rendimento de 2,474 por cento ante 2,479 por cento
no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no
terminal de notícias da Reuters pelo código )

(Por José de Castro; Edição de Daniela Machado)

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