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Da Redação
Publicado em 6 de outubro de 2010 às 09h47.
SÃO PAULO, 6 de outubro (Reuters) - As bolsas de valores
mundiais operavam sem tendência comum nesta quarta-feira,
divididas entre expectativas de novas medidas para estimular as
economias, um dado fraco de emprego nos Estados Unidos e mais
um rebaixamento de recomendação para ações da Petrobras.
No Brasil, o dólar seguia próximo da mínima em dois anos,
depois da forte queda da véspera [ID:nN06182445]. Os juros
futuros faziam um ajuste depois da alta da terça-feira,
motivada pelo aumento do IOF para investidores estrangeiros em
renda fixa, e caíam [ID:nN06254095].
O Banco Central informou que a entrada líquida de dólares
no país somou 13,726 bilhões de dólares em setembro, mês
marcado pela oferta de ações da Petrobras e por
várias emissões de títulos corporativos no exterior. Foi a
maior entrada líquida em um mês desde outubro de 2009.
Os Estados Unidos informaram que o setor privado cortou 39
mil postos de trabalho em setembro. O dado de agosto, por outro
lado, foi revisto para cima, de corte de 10 mil postos para
abertura de 10 mil [ID:nN0698222].
Wall Street operava perto da estabilidade, com Nasdaq e S&P
no vermelho e Dow Jones resistindo no azul.
A Bovespa também caía, puxada pela Petrobras ,
que teve sua recomendação reduzida pelo Barclays de
"overweight" (acima da média do mercado) para "equal weight"
(em linha com o mercado) [ID:nN06228243]. Na véspera, a Itaú
Corretora já havia cortado o preço-alvo da empresa.
Na Europa, o principal índice acionário fechou em
alta. Na véspera, o Banco do Japão cortou sua taca básica de
juro, alimentando expectativas de que mais bancos centrais
ajudem suas economias. O mercado também refletiu dados
mostrando que a economia da zona do euro cresceu 1 por cento no
segundo trimestre sobre o primeiro [ID:nN06238832].
Em seu relatório Perspectiva Econômica Mundial, o Fundo
Monetário Internacional (FMI) disse que as economias emergentes
devem crescer em ritmo quase três vezes mais rápido que as
nações ricas neste ano e reduziu sua previsão para o
crescimento mundial em 2011 [ID:nN06252188].
A estimativa para o Brasil em 2010 foi elevada de 7,1 para
7,5 por cento [ID:nN06254872].
Veja tabela com as previsões do FMI para as principais
economias do mundo clicando em [ID:nN06254872].
Em relação a uma cesta com as principais divisas , o
dólar caía 0,24 por cento nesta manhã, enquanto o euro
subia 0,35 por cento ante o dólar.
Veja como estavam os principais mercados às 12h47 desta
quarta-feira:
CÂMBIO
O dólar caía 0,12 por cento, a 1,673 real em relação ao
fechamento anterior.
BOVESPA
O Ibovespa caía 0,34 por cento, a 71.044 pontos. O volume
financeiro do pregão era de 3,4 bilhões de reais.
ADRs BRASILEIROS
O índice dos principais ADRs brasileiros recuava 0,36 por
cento, a 36.122 pontos.
JUROS
O DI janeiro de 2012 apontava 11,41 por cento ao ano,
estável ante o ajuste anterior.
EURO
A moeda comum europeia era cotada a 1,3924 dólar, ante
1,3836 dólar no fechamento anterior nas operações
norte-americanas.
GLOBAL 40
O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40,
caía, a 139,250 por cento do valor de face, oferecendo
rendimento de 2,378 por cento ao ano.
RISCO-PAÍS
O risco Brasil ficava estável em 204 pontos-básicos. O EMBI+
subia 2 pontos, a 275 pontos-básicos.
BOLSAS DOS EUA
O índice Dow Jones subia 0,21 por cento, para 10.968
pontos. O Nasdaq cedia 0,4 por cento, para 2.389
pontos. O S&P 500 tinha estabilidade, a 1.161 pontos.
PETRÓLEO
Na Nymex, o contrato de petróleo com vencimento mais próximo
tinha alta de 1,1 dólar, a 83,72 dólares por barril.
TREASURIES DE 10 ANOS
O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos,
referência do mercado, recuava, oferecendo rendimento de 2,3799
por cento ante 2,472 por cento no fechamento anterior.
(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no
terminal de notícias da Reuters pelo código )
(Reportagem de Vanessa Stelzer; Edição de Aluísio Alves)