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Da Redação
Publicado em 11 de outubro de 2010 às 05h03.
SÃO PAULO, 11 de setembro (Reuters) - As principais praças
acionárias internacionais abriam a semana no azul, com
investidores ainda reagindo ao aumento da probabilidade de nova
rodada de alívio monetário nos Estados Unidos após a divulgação
de dados fracos sobre o mercado de trabalho norte-americano.
O índice MSCI para ações globais avançava
0,17 por cento, às 7h50 (horário de Brasília), enquanto o de
ações emergentes subia 0,41 por cento. O índice MSCI de ações
da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão
verificava alta de 0,43 por cento.
O cenário de novas injeções de recursos pelo Federal
Reserve, contudo, mantinha o dólar frágil. O mercado também
repercutia a ausência de uma solução rápida para os
desequilíbrios econômicos globais como resultado dos encontros
de líderes mundiais de Finanças no fim de semana, sugerindo que
a venda de dólares para comprar ativos de mercados emergentes e
commodities deve continuar por ora.
As operações eletrônicas de petróleo em Nova York refletiam
tal sentimento, com o contrato mais curto registrando alta de
0,13 por cento, a 82,77 dólares o barril.
Nos EUA, o feriado de Columbus Day fecha o segmento de
bônus, mas mantém abertas as bolsas de valores em Nova York --e
o comportamento dos índices futuros aponta um início benigno,
em jornada vazia de indicadores, diante da perspectiva maior de
novo "quantative easing".
Na Europa, os pregões também eram influenciados por tal
previsão, com as ações do setor financeiro destacando-se na
ponta positiva. O índice acionário FTSEurofirst 300
ganhava 0,25 por cento.
Em Tóquio, não houve negócios com o Nikkei em razão de
feriado. Mas o índice da bolsa de Xangai fechou o dia com alta
de 2,49 por cento na expectativa de novo fluxo de liquidez nos
mercados globais e também resultados corporativos da Baosteel.
Também da China merece atenção a informação de que Pequim
elevou a exigência de depósitos compulsórios dos seis maiores
bancos comerciais em 50 pontos básicos, afirmaram quatro fontes
à Reuters.
No Brasil, a segunda-feira tende a ser afetada pelo feriado
nos EUA e pela cautela antes do feriado local pelo Dia de Nossa
Senhora Aparecida. A agenda fraca reforça o viés conservador/
Na pauta estão as tradicionais divulgações de
segunda-feira: relatório Focus e balança comercial semanal.
Veja como terminaram os principais mercados na
sexta-feira:
CÂMBIO
O dólar fechou a 1,667 real, em queda de 1,13 por cento em
relação ao fechamento anterior.
BOVESPA
O Ibovespa subiu 1,27 por cento, a 70.808 pontos. O volume
financeiro na bolsa foi de 6,75 bilhões de reais.
ADRs BRASILEIROS
O índice dos principais ADRs brasileiros fechou com avanço
de 1,84 por cento, a 36.107 pontos.
JUROS
O DI janeiro de 2012 apontava 11,42 por cento ao ano no
call das 16h, ante 11,39 por cento no ajuste anterior.
EURO
A moeda comum europeia era cotada a 1,3926 dólar, o mesmo
do fechamento anterior nas operações norte-americanas.
GLOBAL 40
O título de referência dos mercados emergentes, o Global
40, subia para 140,188 por cento do valor de face, oferecendo
rendimento de 2,147 por cento ao ano.
RISCO-PAÍS
O risco Brasil caía 5 pontos, a 197 pontos-básicos. O EMBI+
recuava 3 pontos, a 269 pontos-básicos.
BOLSAS DOS EUA
O índice Dow Jones avançou 0,53 por cento, para
11.006 pontos. O Nasdaq subiu 0,77 por cento, para
2.401 pontos. O índice S&P 500 ganhou 0,61 por cento,
para 1.165 pontos.
PETRÓLEO
Na Nymex, o contrato de petróleo com vencimento mais curto
ganhou 0,99 dólar, ou 1,21 por cento, a 82,66 dólares por
barril.
TREASURIES DE 10 ANOS
O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos,
referência do mercado, tinha ligeira queda, oferecendo
rendimento de 2,3937 por cento ante 2,385 por cento no
fechamento anterior.
(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no
terminal de notícias da Reuters pelo código )
(Por Paula Arend Laier; Edição de Daniela Machado)