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PANORAMA1-Mercado respira mas mantém cautela com China e Irlanda

SÃO PAULO, 17 de novembro (Reuters) - As bolsas de valores respiravam nesta quarta-feira, interrompendo a tendência de queda dos últimos dias determinada pelas incertezas sobre China e Irlanda. O dólar, no mesmo movimento, exibia leve queda diante das principais moedas. O ambiente, no entanto, ainda era cauteloso, após o primeiro-ministro chinês Wen Jiabao reiterar […]

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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2010 às 07h23.

SÃO PAULO, 17 de novembro (Reuters) - As bolsas de valores
respiravam nesta quarta-feira, interrompendo a tendência de
queda dos últimos dias determinada pelas incertezas sobre China
e Irlanda. O dólar, no mesmo movimento, exibia leve queda
diante das principais moedas.

O ambiente, no entanto, ainda era cauteloso, após o
primeiro-ministro chinês Wen Jiabao reiterar nesta que o país
prepara medidas para frear a alta dos preços. A expectativa de
uma alta do juro tem derrubado as commodities [ID:nN17174297].

Além disso, na Europa, a Irlanda reluta em pedir ajuda aos
países vizinhos para financiar sua dívida. Na véspera, os
ministros das Finanças da região concordaram em mandar uma
missão, em parceria com o Fundo Monetário Internacional (FMI),
para se debruçar sobre o sistema bancário irlandês
[ID:nN17176057].

Apesar disso, o FTSEurofirst 300 subia 0,3 por
cento às 8h22, após ter tido na véspera a maior queda díaria
desde julho. Nos Estados Unidos, os futuros acionários
indicavam abertura positiva das bolsas, com o contrato do S&P
500 em alta de 4,10 pontos.

Na Ásia, a bolsa de Xangai caiu 1,9 por cento. No
Japão, o Nikkei teve leve alta de 0,15 por cento.

No Brasil, o mercado de juros futuros repercute mais um
dado pressionado sobre a inflação: o Índice Geral de Preços-10
(IGP-10) subiu 1,16 por cento em novembro, após alta de 1,15
por cento em outubro. Nos últimos dias, os DIs têm subido em
meio à percepção de que a alta dos preços pode exigir uma
resposta do Banco Central no ano que vem, com alta do juro.

O restante da agenda do dia traz a inflação ao consumidor
nos Estados Unidos, às 11h30, além de um dado sobre construção
de moradias. No Brasil, o mercado aguarda os indicadores do BC
sobre a atividade econômica e o fluxo cambial, ambos com
divulgação prevista para as 12h30.

Veja como fecharam os principais mercados na véspera:

CÂMBIO

O dólar terminou a 1,740 real, em alta de 0,93 por cento
frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa caiu 1,67 por cento, para 69.192 pontos. O
volume financeiro na bolsa foi de 9,87 bilhões de reais,
inflado por 2,85 bilhões de reais do exercício de opções.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros recuava 2,95 por
cento, a 34.441 pontos.

JUROS

O DI janeiro de 2012 apontava 11,60 por cento ao ano, ante
11,52 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3482 dólar,
ante 1,3583 dólar no fechamento anterior.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global
40, recuava a 138,938 por cento do valor de face, oferecendo
rendimento de 2,290 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil subia 8 pontos, para 179 pontos-básicos. O
EMBI+ avançava 12 pontos, para 248 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

A alguns minutos do fechamento, o índice Dow Jones
caía 1,67 por cento, a 11.014 pontos; o S&P 500 perdia
1,74 por cento, a 1.176 pontos, e o Nasdaq cedia 1,78
por cento, a 2,469 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo
caiu 2,52 dólares, ou 2,97 por cento, a 82,34 dólares por
barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos,
referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 2,853
por cento ante 2,961 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no
terminal de notícias da Reuters pelo código )

(Reportagem de Silcio Cascione; Edição de Vanessa Stelzer)

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