Mercados

PANORAMA1-Mercado brasileiro tem início lento com feriados

SÃO PAULO, 6 de setembro (Reuters) - A semana começa devagar no mercado brasileiro, com a segunda-feira entrecortada pelo fim de semana e o feriado do Dia da Independência, além da ausência de negócios em Wall Street em razão do feriado do Dia do Trabalho (Labor Day) nos Estados Unidos. A falta de indicadores relevantes […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2010 às 04h58.

SÃO PAULO, 6 de setembro (Reuters) - A semana começa
devagar no mercado brasileiro, com a segunda-feira entrecortada
pelo fim de semana e o feriado do Dia da Independência, além da
ausência de negócios em Wall Street em razão do feriado do Dia
do Trabalho (Labor Day) nos Estados Unidos. A falta de
indicadores relevantes enfraquece ainda mais o dia.

Nas praças globais, as notícias sobre o mercado de trabalho
norte-americano divulgadas na sexta-feira ainda influenciavam
positivamente os negócios, uma vez que deixaram investidores
mais esperançosos de que os EUA podem evitar uma nova
recessão.

E o presidente norte-americano, Barack Obama, ainda deve
pedir na quarta-feira ao Congresso que aumente e torne
permanente um incentivo tributário para que as empresas
invistam em pesquisa e desenvolvimento, com objetivo de ampliar
a criação de empregos. O custo da iniciativa será de 100
bilhões de dólares em 10 anos.

O índice MSCI para ações globais subia 0,65 por
cento às 7h45 (horário de Brasília), enquanto para ações da
região Ásia-Pacífico com exceção do Japão avançava 1,2 por cento.

Não chegou a estragar o humor a avaliação de que o
crescimento econômico provavelmente seguirá fraco tanto na
Europa como nos EUA, apesar do recente quadro de crescimento
mais firme na Europa, em particular na Alemanha, feita pelo
economista-chege do FMI, Olivier Blanchard, em entrevista ao
jornal francês Le Figaro.

Em Tóquio, o Nikkei fechou com alta de 2,05 por
cento pela repercussão aos dados norte-americanos, mas o índice
também encontrou suporte ao romper a média móvel de 25 sessões
pela primeira vez em cerca de um mês.

O índice da bolsa de Xangai subiu 1,54 por cento,
em meio ao rali nos mercados de ações mundiais e elevação em
papéis de siderúrgicas após notícias de que o governo ordenou o
fechamento de algumas empresas do setor.

Na Europa, os pregões também registravam ganhos, com o
FTSEurofirst 300 verificando elevação de 0,2 por
cento.

No noticiário do continente, o índice que mede a confiança
do investidor da zona do euro teve leve queda em setembro,
passando de 8,5 em agosto para 7,6. Uma sondagem da Reuters com
economistas havia previsto declínio para 8,0.

Entre as moedas, o dólar recuava e sinalizava testar a
mínima em 15 anos contra o iene, após fracassar em sustentar a
valorização com os dados de emprego. O euro chegou a ser
transacionado na máxima em três semanas, mas era cotado a
1,2872 dólar.

Na agenda, poucas divulgações marcam o início da semana.
O Banco Central divulga o relatório Focus com projeções do
mercado para as principais variáveis econômicas do país, e o
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
(MDIC) apresenta o desempenho da balança comercial brasileira
na primeira semana de setembro.

Para ver a agenda do dia, clique [ID:nN06126130]

Veja como terminaram os principais mercados na
sexta-feira:

CÂMBIO

O dólar fechou a 1,731 real, com oscilação negativa de 0,06
por cento em relação ao fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa caiu 0,19 por cento, a 66.678 pontos. O volume
financeiro na bolsa foi de 6,41 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros subiu 0,12 por
cento, a 32.913 pontos.

JUROS

O DI janeiro de 2012 apontava 11,37 por cento ao ano no
call das 16h, ante 11,31 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,2894 dólar, ante
1,2825 dólar no fechamento anterior nas operações
norte-americanas.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global
40, avançava para 137,063 por cento do valor de face,
oferecendo rendimento de 2,892 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil caía 7 pontos, a 213 pontos-básicos. O EMBI+
cedia 8 pontos, a 275 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones subiu 1,24 por cento, a 10.447
pontos, e o S&P 500 ganhou 1,32 por cento, a 1.104
pontos. O Nasdaq Composite avançou 1,53 por cento, para
2.233 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo com vencimento mais curto
cedeu 0,42 dólar, ou 0,56 por cento, a 74,60 dólares por
barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos,
referência do mercado, recuava, oferecendo rendimento de 2,713
por cento ante 2,627 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no
terminal de notícias da Reuters pelo código )

(Por Paula Arend Laier; Edição de Daniela Machado)

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Mercados

Dólar fecha em R$ 5,73, maior valor em mais de dois anos: pessimismo com Copom impactou a divisa

BTG retira Petrobras (PETR4) da carteira para agosto, mas ainda se mantém no setor de petróleo

Ibovespa recua em dia de aversão a risco enquanto dólar bate R$ 5,73

Meta anima investidores com vendas acima da expectativa

Mais na Exame