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PANORAMA1-Bolsas operam sem tendência, China eleva compulsório

SÃO PAULO, 19 de novembro (Reuters) - A ausência de indicadores relevantes permitia uma sessão de ajustes no mercado internacional nesta sexta-feira, com as bolsas sem tendência definida. A principal notícia da manhã foi o aumento do depósito compulsório na China. O sentimento predominante, porém, era de otimismo com a perspectiva de uma solução para […]

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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2010 às 07h38.

SÃO PAULO, 19 de novembro (Reuters) - A ausência de
indicadores relevantes permitia uma sessão de ajustes no
mercado internacional nesta sexta-feira, com as bolsas sem
tendência definida. A principal notícia da manhã foi o aumento
do depósito compulsório na China.

O sentimento predominante, porém, era de otimismo com a
perspectiva de uma solução para os problemas bancários na
Irlanda. Na quinta-feira, o ministro das Finanças do país,
Brian Lenihan, admitiu que o país precisará de alguma forma de
assistência externa.

A missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da União
Europeia conduzirá seus trabalhos na ilha pelo menos até a
próxima semana, quando será publicado o plano fiscal do país
para os próximos quatro anos.

O FTSEurofirst 300 caía 0,63 por cento às 8h36 e
devolvia parte dos ganhos da véspera, estendendo as perdas após
a decisão da China, que já vinha sendo especulada durante a
semana. O euro avançava 0,45 por cento, a 1,3707 dólar.

Nos Estados Unidos, os futuros acionários indicavam
abertura praticamente estável das bolsas, com o contrato do S&P
500 em leve queda de 2,2 pontos.

Na Ásia, o índice da bolsa de Xangai subiu 0,81 por
cento. No Japão, o Nikkei terminou a sessão em Tóquio
com alta de 0,09 por cento.

Ante uma cesta de moedas, o dólar tinha queda de
0,45 por cento, segundo o índice DXY. Em relação ao iene, a
divisa tinha baixa de 0,29 por cento, a 83,30 ienes. E,
entre as commodities, o petróleo operava estável, a
81,85 dólares, nas operações eletrônicas em Nova York.

No Brasil, o IGP-M abriu a agenda de indicadores com uma
leitura forte, alta de 1,2 por cento da segunda prévia de
novembro. O mercado segue atento ainda à composição do futuro
governo de Dilma Rousseff.

Na véspera, uma fonte confirmou à Reuters que Guido Mantega
aceitou permanecer no Ministério da Fazenda.

Por volta de 14h30, o Ministério do Trabalho e Emprego
informa o número de postos de trabalho criados em outubro. Em
setembro, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
(Caged) registrou 246.875 novos postos.

Veja a seguir como fecharam os principais mercados na
sexta-feira:

CÂMBIO

O dólar terminou a 1,716 real, em queda de 0,58 por cento
frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa subiu 1,54 por cento, para 70.781 pontos. O
volume financeiro na bolsa foi de 6,53 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros ganhou 2,46 por
cento, a 35.575 pontos.

JUROS

No call das 16h, o DI janeiro de 2012 apontou 11,64 por
cento ao ano, ante 11,58 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3636 dólar,
ante 1,3518 dólar no fechamento anterior.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global
40, caía a 138,813 por cento do valor de face, oferecendo
rendimento de 2,297 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil ficava estável em 175 pontos-básicos. O
EMBI+ recuava 5 pontos, a 242 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones subiu 1,57 por cento, a 11.181
pontos; o S&P 500 ganhou 1,54 por cento, a 1.196 pontos,
e o Nasdaq 1,55 por cento, a 2.514 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo
avançou 1,41 dólar, ou 1,75 por cento, a 81,85 dólares por
barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos,
referência do mercado, tinha queda, oferecendo rendimento de
2,9006 por cento ante 2,882 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no
terminal de notícias da Reuters pelo código )

(Por Silvio Cascione; Edição de Vanessa Stelzer)

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