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Ouro sobe por tensão com bolsas, Hong Kong e Brasil

"Alguns mercados emergentes estão começando a assustar os investidores", afirmou Adam Klopfenstein, estrategista da Archer Financial Services


	Ouro: na Comex, contrato de ouro para dezembro subiu US$ 3,40 (0,3%)
 (Mario Tama/Getty Images)

Ouro: na Comex, contrato de ouro para dezembro subiu US$ 3,40 (0,3%) (Mario Tama/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2014 às 17h05.

Nova York - A queda das principais bolsas internacionais, somada aos protestos em Hong Kong e ao forte declínio da Bovespa, no Brasil, estimularam o apetite dos investidores por ativos considerados seguros e levaram o ouro a encerrar a sessão em alta.

O ouro é considerado reserva de valor e proteção contra recuos nas ações e nos bônus, o que faz os investidores comprarem o metal precioso em momentos de retração em outros mercados.

Na Comex, o contrato de ouro para dezembro subiu US$ 3,40 (0,3%), para US$ 1.218,80 por onça-troy.

"Alguns mercados emergentes estão começando a assustar os investidores", afirmou Adam Klopfenstein, estrategista da Archer Financial Services, em Chicago.

No Brasil, o Ibovespa chegou a cair cerca de 5% hoje em meio a preocupações com o resultado das eleições presidenciais, no próximo domingo.

A presidente Dilma Rousseff (PT) apareceu à frente da principal concorrente, Marina Silva (PSB), nas últimas pesquisas de intenção de voto, o que os investidores consideram negativo, pois acreditam que Marina faria mudanças que levariam ao crescimento da economia brasileira.

Enquanto isso, em Hong Kong o impasse entre a polícia local e manifestantes contrários aos planos de Pequim de aumentar os poderes sobre a ex-colônia britânica atravessou o fim de semana e se estendeu até hoje, com protestos ocupando três distritos da cidade, incluindo dois centros de compras.

De todo modo, o avanço do ouro foi limitado pela cautela dos investidores antes de indicadores econômicos importantes nos EUA e na Europa nesta semana.

A zona do euro vai divulgar a taxa de desemprego amanhã, o Banco Central Europeu (BCE) anuncia a decisão de política monetária na quinta-feira e o relatório mensal sobre o mercado de trabalho norte-americano, o chamado payroll, sai na sexta-feira.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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