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Ouro rende mais que o dobro do Ibovespa em 2012

O metal teve valorização de 15,26% no período - mais que o dobro do verificado no Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa), que subiu 7,4% no ano

Barras e moedas de ouro: o metal liderou o ranking de investimentos na Bovespa em 2012 pelo terceiro ano consecutivo (Mario Tama/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2012 às 09h14.

São Paulo - O ouro liderou o ranking de investimentos em 2012 pelo terceiro ano consecutivo. O metal teve valorização de 15,26% no período - mais que o dobro do verificado no Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa), que subiu 7,4% no ano.

Boa parte do desempenho do mercado de ações, no entanto, ocorreu em dezembro, quando a Bolsa paulista teve alta de 6,05%, o melhor investimento do mês.

No resto do ano, o investimento em ação sofreu fortes oscilações em razão da instabilidade do ambiente internacional. Não faltaram notícias negativas para assombrar os investidores, que amargaram prejuízos bilionários com a crise que começou na Grécia e se espalhou por quase toda a Europa.

Junta-se a isso notícias sobre desaquecimento da economia chinesa que também abalaram os ânimos dos mercados, lembra o administrador de investimentos Fábio Colombo.

Mas os fatos internos também influenciaram as decisões dos brasileiros (e estrangeiros) de onde aplicar seu dinheiro. Na Bolsa, as intervenções do governo federal na Petrobras prejudicaram o desempenho das ações da estatal - papel com maior peso no Ibovespa.

Para manter a inflação sob controle, a empresa tem sido proibida de elevar o preço da gasolina, conforme as oscilações do mercado externo. O resultado disso é que o lucro da companhia caiu de forma expressiva no decorrer do ano.


Para completar o quadro desfavorável da bolsa em 2012, as condições estabelecidas pelo governo para renovação das concessões do setor elétrico causaram pânico entre os investidores.

Algumas ações chegaram a perder mais de 20% do valor em um único dia, como foi o caso da Cesp. No ano, as ações preferenciais da companhia caíram 38,7%. Isso graças à recuperação de dezembro, quando teve alta de 11,23%. "As bolsas internacionais subiram bastante em dólar.

O Brasil teve o pior desempenho", afirma Colombo. Ele acrescenta que o ritmo fraco da economia também contribuiu bastante para esse resultado.

Com tantas notícias desfavoráveis no mercado de ações o jeito foi se refugiar em aplicações consideradas mais seguras em momentos de turbulência, como o ouro e o dólar - as duas melhores opções de investimentos em 2012.

A moeda americana teve alta de 9,42% no período. Em terceiro lugar apareceram os fundos de renda fixa, cuja rentabilidade ficou em 8,85% no ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Boa parte do desempenho do mercado de ações, no entanto, ocorreu em dezembro, quando a Bolsa paulista teve alta de 6,05%, o melhor investimento do mês.

No resto do ano, o investimento em ação sofreu fortes oscilações em razão da instabilidade do ambiente internacional. Não faltaram notícias negativas para assombrar os investidores, que amargaram prejuízos bilionários com a crise que começou na Grécia e se espalhou por quase toda a Europa.

Junta-se a isso notícias sobre desaquecimento da economia chinesa que também abalaram os ânimos dos mercados, lembra o administrador de investimentos Fábio Colombo.

Mas os fatos internos também influenciaram as decisões dos brasileiros (e estrangeiros) de onde aplicar seu dinheiro. Na Bolsa, as intervenções do governo federal na Petrobras prejudicaram o desempenho das ações da estatal - papel com maior peso no Ibovespa.

Para manter a inflação sob controle, a empresa tem sido proibida de elevar o preço da gasolina, conforme as oscilações do mercado externo. O resultado disso é que o lucro da companhia caiu de forma expressiva no decorrer do ano.


Para completar o quadro desfavorável da bolsa em 2012, as condições estabelecidas pelo governo para renovação das concessões do setor elétrico causaram pânico entre os investidores.

Algumas ações chegaram a perder mais de 20% do valor em um único dia, como foi o caso da Cesp. No ano, as ações preferenciais da companhia caíram 38,7%. Isso graças à recuperação de dezembro, quando teve alta de 11,23%. "As bolsas internacionais subiram bastante em dólar.

O Brasil teve o pior desempenho", afirma Colombo. Ele acrescenta que o ritmo fraco da economia também contribuiu bastante para esse resultado.

Com tantas notícias desfavoráveis no mercado de ações o jeito foi se refugiar em aplicações consideradas mais seguras em momentos de turbulência, como o ouro e o dólar - as duas melhores opções de investimentos em 2012.

A moeda americana teve alta de 9,42% no período. Em terceiro lugar apareceram os fundos de renda fixa, cuja rentabilidade ficou em 8,85% no ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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