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Ouro fecha em queda a US$ 1.770,20 a onça-troy em NY

O contrato do ouro para dezembro, o mais negociado, recuou US$ 1,50 para US$ 1.770,20


	Ouro: entre agosto e sexta-feira passada, o metal subiu cerca de 10%
 (AFP)

Ouro: entre agosto e sexta-feira passada, o metal subiu cerca de 10% (AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2012 às 16h36.

São Paulo - Os contratos futuros do ouro fecharam em queda, após terem atingido máxima em seis meses na semana passada, com a redução da euforia desencadeada pelo anúncio do Federal Reserve (Fed) de uma nova rodada de estímulo monetário. Os contratos da platina recuaram pela terceira vez em quatro sessões em meio a sinais de que os problemas trabalhistas na Lonmin, o principal produtor da commodity na África do Sul, estão diminuindo.

O contrato do ouro para dezembro, o mais negociado, recuou US$ 1,50 (0,1%), para US$ 1.770,20 a onça-troy na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange. Entre agosto e sexta-feira passada, o metal subiu cerca de 10%, à medida que as esperanças sobre uma ação do Fed aumentaram. Os metais preciosos podem se beneficiar de política de relaxamento monetário, tendo em vista que os investidores procuram ativos seguros para se protegerem contra um aumento da inflação no futuro e enfraquecimento de papéis moeda.

"A julgar pelo amplo mercado de commodity, a euforia com a terceira rodada de relaxamento monetário (QE3) da semana passada acabou agora", disse o analista da VTB Capital Andrey Kryuchenkov, em nota. Ele disse, porém, que as ações do Fed e movimentos para aumentar a liquidez semelhantes anunciados por outros bancos, nomeadamente o Banco do Japão (BoJ, em inglês), ainda são favoráveis para o ouro no longo prazo. Segundo o analista, o ouro deverá ser negociado em um intervalo estreito nos próximos dias.

A Lonmin disse nesta quinta-feira (20) que os trabalhadores estão retornando para a mina Marikana após o fim de uma greve de quase seis semanas, que resultou na morte de mineradores. A companhia afirmou que estava discutindo um movimento em direção a negociação salarial centralizada na indústria de platina sul-africana, como uma maneira de evitar o fracasso das negociações locais. A África do Sul é responsável por cerca de 80% da produção mundial de platina.

O contrato da platina para outubro, o mais negociado, recuou US$ 16,50 (1%) e fechou em US$ 1.623,90 a onça-troy, na Comex. O acordo em Lonmin aliviou preocupações com o abastecimento dos mercados de platina e paládio, disse Marc Ground, analista do Standard Bank, em nota. A Platina e o paládio são geralmente produzidos em conjunto. As informações são da Dow Jones.

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