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Ouro fecha em forte alta, impulsionado por Fed e Grécia

A forte procura pelo metal ocorreu por causa da ata do Federal Reserve, o recuo das bolsas e o impasse político na Grécia

Os contratos do ouro têm sido alvo de um rali nas últimas semanas, à medida que alguns investidores passaram a apostar que o Fed não vai subir juros em setembro (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2015 às 17h02.

Nova York - Os contratos futuros de ouro encerraram o pregão desta quinta-feira, 20, em alta firme, alimentada pela demanda por ativos de maior segurança.

A forte procura pelo metal ocorreu por causa da ata do Federal Reserve ( Fed , o banco central dos Estados Unidos), o recuo das bolsas e o impasse político na Grécia .

Na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para dezembro avançou US$ 25,30 (2,24%), para US$ 1.153,20 a onça-troy. Esse é o maior valor de fechamento desde 14 de julho e o maior ganho porcentual desde 27 de abril.

Os contratos do ouro têm sido alvo de um rali nas últimas semanas, à medida que alguns investidores passaram a apostar que o Fed não vai subir juros em setembro.

Dirigentes do Fed reiteraram planos para subir juros ainda este ano na reunião de julho, mas a ata divulgada ontem mostrou que os dirigentes sentiram que a economia dos EUA ainda não atingiu o nível que justifica uma política monetária mais apertada.

"Obviamente as negociações de hoje apostam que o Fed não vai subir em setembro", afirmou disse Bill O'Neill, cofundador da empresa de investimento de commodities Logic Advisors.

Qualquer atraso no ajuste monetário causa o aumento dos preços do ouro, que continuam mais competitivos que o dólar e os títulos do governo dos EUA.

Na sessão de hoje, o rali também foi provocado pela forte baixa das ações e das moedas de países emergentes, em reação aos temores envolvendo a economia da China.

"A volatilidade dos mercados de moedas globais têm dado suporte ao ouro. As pessoas querem algo estável", afirmou Bob Haberkorn, corretor de commodities da RJO Futures em Chicago.

Além disso, o anúncio da renúncia do primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, alimentou novos temores sobre o país europeu, o que alimentou a demanda por ativos de maior segurança. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Nova York - Os contratos futuros de ouro encerraram o pregão desta quinta-feira, 20, em alta firme, alimentada pela demanda por ativos de maior segurança.

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Na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para dezembro avançou US$ 25,30 (2,24%), para US$ 1.153,20 a onça-troy. Esse é o maior valor de fechamento desde 14 de julho e o maior ganho porcentual desde 27 de abril.

Os contratos do ouro têm sido alvo de um rali nas últimas semanas, à medida que alguns investidores passaram a apostar que o Fed não vai subir juros em setembro.

Dirigentes do Fed reiteraram planos para subir juros ainda este ano na reunião de julho, mas a ata divulgada ontem mostrou que os dirigentes sentiram que a economia dos EUA ainda não atingiu o nível que justifica uma política monetária mais apertada.

"Obviamente as negociações de hoje apostam que o Fed não vai subir em setembro", afirmou disse Bill O'Neill, cofundador da empresa de investimento de commodities Logic Advisors.

Qualquer atraso no ajuste monetário causa o aumento dos preços do ouro, que continuam mais competitivos que o dólar e os títulos do governo dos EUA.

Na sessão de hoje, o rali também foi provocado pela forte baixa das ações e das moedas de países emergentes, em reação aos temores envolvendo a economia da China.

"A volatilidade dos mercados de moedas globais têm dado suporte ao ouro. As pessoas querem algo estável", afirmou Bob Haberkorn, corretor de commodities da RJO Futures em Chicago.

Além disso, o anúncio da renúncia do primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, alimentou novos temores sobre o país europeu, o que alimentou a demanda por ativos de maior segurança. Fonte: Dow Jones Newswires.

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