Os contratos de ouro mais negociados nesta última sessão da semana, os de vencimento em dezembro, somaram US$ 15 dólares por onça (Yoshikazu Tsuno/AFP)
Da Redação
Publicado em 29 de julho de 2011 às 19h09.
Nova York - O ouro bateu nesta sexta-feira um novo recorde na Bolsa Mercantil de Nova York ao fechar em US$ 1.631,2 a onça, devido a sua posição como valor de refúgio, enquanto os investidores veem com medo a aproximação da data em que os Estados Unidos poderiam se declarar em moratória.
Os contratos de ouro mais negociados nesta última sessão da semana, os de vencimento em dezembro, somaram US$ 15 dólares por onça ao preço da quinta-feira, quando fecharam a US$ 1.616,2 a onça.
Assim esse metal precioso, que no dia 18 de julho superou pela primeira vez em sua história os US$ 1.600, registrou nesta sexta-feira um avanço de 0,92% frente ao preço de fechamento da jornada anterior, com o que terminou ao preço nominal mais alto que jamais atingiu neste mercado.
Nesta sessão, o metal precioso foi impulsionado pela preocupação gerada pela estagnação das negociações no Congresso dos EUA para elevar o limite de endividamento público permitido, de US$ 14,29 trilhões, ao qual se chegará no próximo dia 2 de agosto.
Na mesma linha, e motivado além disso pelas dificuldades econômicas na zona do euro, o preço da onça de ouro à vista fechou hoje a US$ 1.628,50 no mercado de Londres, 0,93% mais que no fechamento da quinta-feira.