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Os fatos que bombaram no mercado nesta quinta-feira

No acumulado do mês, o Ibovespa registrou ganhos de 5%, aos 55.829 pontos

Ibovespa fechou o último pregão de julho em queda de 1,84%, aos 55.829 pontos (Nacho Doce/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2014 às 18h01.

São Paulo - O Ibovespa fechou o último pregão de julho em queda de 1,84%, aos 55.829 pontos. No acumulado do mês, o principal índice da bolsa brasileira registrou ganhos de 5%.

Hoje, as bolsas europeias também fecharam com forte desvalorização, levadas pelos resultados decepcionantes de grandes companhias e pela baixa inflação na zona do euro, que renovou as dúvidas sobre a recuperação da região.

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As bolsas de valores dos Estados Unidos encerraram em forte baixa, com o índice S&P 500 sofrendo a pior queda diária desde abril e com a primeira baixa mensal desde janeiro.As baixas ocorreram depois que dados econômicos dispararam preocupações de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, poderá elevar juros antes do que o esperado.

Na Argentina, o índice Merval chegou a despencar 8%. A forte queda acontece após o país entrar em default (calote) pela segunda vez em 12 anos, depois que fracassaram as conversas de última hora com os credores chamados de "abutres" pelo país.

Em alta

Hoje o mercado repercutiu o lucro líquido de 3,187 bilhões de reais da Vale no segundo trimestre, uma alta de 283% na comparação com o mesmo período do ano passado. Os papéis preferenciais fecharam em alta de 1%.

Derreteu

As ações ordinárias do Fleury encerraram o dia em queda de 9%. De acordo com o blog Primeiro Lugar, de EXAME.com, a novela da compra do laboratório pelo fundo Gávea, que já estava enrolada, corre sério risco de acabar mal. O motivo é a insatisfação de Aurea Pardini, uma das controladoras do laboratório Hermes Pardini. Como EXAME mostrou em sua edição passada, Aurea não gostou do contrato negociado pelo Gávea com o Fleury.

Água no chopp

A ação ordinária da Ambev fechou o dia em queda de 4,4%. Hoje, a companhia anunciou que teve lucro líquido de 2,2 bilhões de reais entre abril e junho, alta de 15,9% na comparação anual. A companhia viu seu lucro avançar com ajuda da Copa e do aumento no volume de cervejas no Brasil, mas sofreu uma redução na margem de rentabilidade, pressionada pelo mix de embalagens no período.

Prejuízo bilionário

O Banco Espírito Santo (BES) teve prejuízo recorde de 3,577 bilhões de euros no primeiro semestre. O banco enfrenta um prejuízo que culminou em calote de empresas do Grupo Espírito Santo e pedido de recuperação judicial de parte do conglomerado.

Na América Latina

O Banco Santander também anunciou resultados e mostrou um lucro de 2,02 bilhões de dólares até junho de 2014, uma queda de 16,2% frente ao mesmo período do mesmo passado. A baixa foi acentuada pelo menor impulso de países-chave como o Brasil e México e a desvalorização de algumas moedas com relação ao euro.

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