Operador do UBS entra para a galeria dos trapaceiros do mercado financeiro
Rombo de US$ 2 bilhões arranhou os resultados e a reputação do maior banco suíço
Da Redação
Publicado em 15 de setembro de 2011 às 18h12.
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1. 02/2009 – Um ex-operador sênior da unidade de Londres da Merrill Lynch, Alexis Stenfors, foi banido por cinco anos do mercado por deliberadamente sobreavaliar as suas posições no mercado para esconder perdas, o que forçou o banco americano a realizar uma baixa contábil no valor de US$ 456 milhões.
![]( "02/2009 – Um ex-operador sênior da unidade de Londres da Merrill Lynch, Alexis Stenfors, foi banido por cinco anos do mercado por deliberadamente sobreavaliar as suas posições no mercado para esconder perdas, o que forçou o banco americano a realizar uma baixa contábil no valor de US$ 456 milhões.")
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2. 02/2002 – O operador John Rusnak, do Allied Irish Bank, cometeu uma fraude sobre a subsidiária americana no valor de US$ 691 milhões. Rusnak foi sentenciado à prisão por 7 anos e meio após ele admitir ter elaborado um esquema que o fez lucrar US$ 850 mil em salários e bônus entre 1997 e 2001.
![]( "02/2002 – O operador John Rusnak, do Allied Irish Bank, cometeu uma fraude sobre a subsidiária americana no valor de US$ 691 milhões. Rusnak foi sentenciado à prisão por 7 anos e meio após ele admitir ter elaborado um esquema que o fez lucrar US$ 850 mil em salários e bônus entre 1997 e 2001.")
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3. 06/1996 – A corretora japonesa, Sumitomo Corp, sofreu perdas de US$ 2,6 bilhões durante 10 anos por conta de negócios com cobre não autorizados, principalmente pelo chefe de negócios Yasuo Hamanaka. O executivo era conhecido por “Sr. 5%”, pois acreditava-se que a sua equipe controlava 5% nas negociações de cobre do mundo. Ele depois foi preso por 8 anos.
![]( "06/1996 – A corretora japonesa, Sumitomo Corp, sofreu perdas de US$ 2,6 bilhões durante 10 anos por conta de negócios com cobre não autorizados, principalmente pelo chefe de negócios Yasuo Hamanaka. O executivo era conhecido por “Sr. 5%”, pois acreditava-se que a sua equipe controlava 5% nas negociações de cobre do mundo. Ele depois foi preso por 8 anos.")
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São Paulo – Um operador de 31 anos do banco suíço UBS entrou nesta quinta-feira para a galeria dos trapaceiros mais famosos da história no mercado financeiro. O caso da maior instituição financeira da Suíça é o mais recente em uma já extensa lista de funcionários que se aproveitaram da falta de supervisão interna ou mesmo por má fé.
O resultado, no caso do UBS, foi a perda de 2 bilhões de dólares, além de uma queda de quase 10% nas suas ações hoje.
Kweku Adoboli , o possível “rogue trader” do UBS que trabalhava na área de fundos negociados em bolsas (ETFs, na sigla em inglês) foi preso hoje pela polícia de Londres. O proprietário de seu ex-apartamento alugado disse ao The Telegraph que Adoboli era “um cara legal”.
Veja nas imagens acima (com informações da Reuters) outros casos sobre negócios arriscados que resultaram em quebras de bancos, fizeram bancos centrais cortar o juro e que até viraram histórias de Hollywood.
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