Onça do ouro supera US% 1.500 pela primeira vez
Desvalorização do dólar, inflação mundial e dúvidas sobre as dívidas dos países impulsionaram o ouro a atingir a cotação recorde
Da Redação
Publicado em 20 de abril de 2011 às 18h56.
Londres - A cotação do ouro superou nesta quarta-feira pela primeira vez a marca dos 1.500 dólares a onça (28,6 gramas), impulsionado por diversos fatores como a desvalorização do dólar, a pressão inflacionária e as preocupações do mercado com a dívida soberana de vários países.
O preço do ouro chegou a 1.505,65 dólares às 09H45 GMT no London Bullion Market, nível sem precedentes, e caiu um pouco nos minutos seguintes para 1.503,60 dólares.
A prata, por sua vez, alcançou o maior patamar em 31 anos, a 44,79 dólares a onça.
Na terça-feira, o ouro alcançou 1.499,32 dólares em Londres. O valor de um lingote de um quilo equivale agora a 48.200 dólares.
"As preocupações sobre o dólar e as tendências inflacionárias são os dois grandes fatores que sustentam o ouro neste momento", resumiu para a AFP Dan Smith, analista do banco Standard Chartered.
A nova alta do ouro também foi favorecida pela clara desvalorização da moeda americana, que na semana passada registrou sua cotação mais baixa em relação ao ouro desde janeiro de 2010. Este enfraquecimento barateou a compra dos metais preciosos negociados em dólares.
O ouro, cuja cotação já ganhou 6% desde o início do ano e vem batendo um recorde atrás do outro, está sendo inflado pelo nervosismo dos investidores, angustiados com as incertezas econômicas e a dívida pública dos países ocidentais, a começar pelos Estados Unidos.
Na segunda-feira, o valor do metal amarelo subiu mais de 15 dólares em apenas alguns minutos, depois que a agência de classificação financeira Standard and Poor's anunciou uma perspectiva negativa para a nota da dívida americana.
"Foi tudo um golpe. O anúncio chegou em meio a fortes preocupações sobre a dívida soberana da Eurozona", estimou Andrey Kryuchenkov, analista da VTB.
"A especulação sobre uma eventual reestruturação da dívida grega se intensifica", e muitos investidores temem que o plano de resgate financeiro de Portugal, atualmente em negociação, seja complicado, acrescentou.
O contexto favorece o investimento em ativos considerados mais seguros, como os metais preciosos e em especial, o ouro.
Por outro lado, a inflação crescente na maior parte dos países, alimentada pela alta contínua da cotação do petróleo (que este mês alcançou o nível mais alto desde 2008), também ajuda na supervalorização do ouro.
Londres - A cotação do ouro superou nesta quarta-feira pela primeira vez a marca dos 1.500 dólares a onça (28,6 gramas), impulsionado por diversos fatores como a desvalorização do dólar, a pressão inflacionária e as preocupações do mercado com a dívida soberana de vários países.
O preço do ouro chegou a 1.505,65 dólares às 09H45 GMT no London Bullion Market, nível sem precedentes, e caiu um pouco nos minutos seguintes para 1.503,60 dólares.
A prata, por sua vez, alcançou o maior patamar em 31 anos, a 44,79 dólares a onça.
Na terça-feira, o ouro alcançou 1.499,32 dólares em Londres. O valor de um lingote de um quilo equivale agora a 48.200 dólares.
"As preocupações sobre o dólar e as tendências inflacionárias são os dois grandes fatores que sustentam o ouro neste momento", resumiu para a AFP Dan Smith, analista do banco Standard Chartered.
A nova alta do ouro também foi favorecida pela clara desvalorização da moeda americana, que na semana passada registrou sua cotação mais baixa em relação ao ouro desde janeiro de 2010. Este enfraquecimento barateou a compra dos metais preciosos negociados em dólares.
O ouro, cuja cotação já ganhou 6% desde o início do ano e vem batendo um recorde atrás do outro, está sendo inflado pelo nervosismo dos investidores, angustiados com as incertezas econômicas e a dívida pública dos países ocidentais, a começar pelos Estados Unidos.
Na segunda-feira, o valor do metal amarelo subiu mais de 15 dólares em apenas alguns minutos, depois que a agência de classificação financeira Standard and Poor's anunciou uma perspectiva negativa para a nota da dívida americana.
"Foi tudo um golpe. O anúncio chegou em meio a fortes preocupações sobre a dívida soberana da Eurozona", estimou Andrey Kryuchenkov, analista da VTB.
"A especulação sobre uma eventual reestruturação da dívida grega se intensifica", e muitos investidores temem que o plano de resgate financeiro de Portugal, atualmente em negociação, seja complicado, acrescentou.
O contexto favorece o investimento em ativos considerados mais seguros, como os metais preciosos e em especial, o ouro.
Por outro lado, a inflação crescente na maior parte dos países, alimentada pela alta contínua da cotação do petróleo (que este mês alcançou o nível mais alto desde 2008), também ajuda na supervalorização do ouro.