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Olympus pode enfrentar processos, alerta Bolsa da Tóquio

Empresa pode ser alvo de processos se a investigação sobre aquisições pela companhia não for verdadeiramente independente

Declaração foi feita pelo presidente-executivo da Bolsa de Tóquio, Atsushi Saito (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2011 às 12h39.

Tóquio - A Olympus deve ser alvo de processos se a investigação sobre aquisições pela companhia não for verdadeiramente independente, alertou nesta sexta-feira o presidente-executivo da Bolsa de Tóquio, Atsushi Saito.

"Não poderá haver favorecimento. Há leis que protegem os acionistas", disse Saito em coletiva de imprensa.

A Olympus, acrescentou, deve evitar escolher os membros do painel que, como prometeu a companhia, investigará sua atividade de fusões e aquisições.

Saito descreveu o escândalo na fabricante de equipamentos de precisão e câmeras como "muito lamentável".

Executivos da Olympus estão tentando convencer acionistas que agiram dentro dos regulamentos ao pagar 687 milhões de dólares em serviços de consultoria de fusões e aquisições a duas desconhecidas empresas, que a auxiliaram na aquisição de 2 bilhões de dólares da fabricante britânica de equipamentos médicos Gyrus.

Eles também estão sendo criticados pela compra de três empresas no Japão.

A Olympus demitiu o britânico Michael Woodford do posto de presidente-executivo em 14 de outubro sob alegação de que ele não entendeu o estilo de gestão da companhia e a cultura japonesa, e Kikukawa, então presidente de conselho, assumiu o lugar dele.

Woodford, que entrou em 1980 na companhia, disse ter sido demitido por questionar o pagamento de 687 milhões de dólares a consultores na compra por 2,2 bilhões de dólares da produtora de equipamentos médicos Gyrus, em 2008.

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Tóquio - A Olympus deve ser alvo de processos se a investigação sobre aquisições pela companhia não for verdadeiramente independente, alertou nesta sexta-feira o presidente-executivo da Bolsa de Tóquio, Atsushi Saito.

"Não poderá haver favorecimento. Há leis que protegem os acionistas", disse Saito em coletiva de imprensa.

A Olympus, acrescentou, deve evitar escolher os membros do painel que, como prometeu a companhia, investigará sua atividade de fusões e aquisições.

Saito descreveu o escândalo na fabricante de equipamentos de precisão e câmeras como "muito lamentável".

Executivos da Olympus estão tentando convencer acionistas que agiram dentro dos regulamentos ao pagar 687 milhões de dólares em serviços de consultoria de fusões e aquisições a duas desconhecidas empresas, que a auxiliaram na aquisição de 2 bilhões de dólares da fabricante britânica de equipamentos médicos Gyrus.

Eles também estão sendo criticados pela compra de três empresas no Japão.

A Olympus demitiu o britânico Michael Woodford do posto de presidente-executivo em 14 de outubro sob alegação de que ele não entendeu o estilo de gestão da companhia e a cultura japonesa, e Kikukawa, então presidente de conselho, assumiu o lugar dele.

Woodford, que entrou em 1980 na companhia, disse ter sido demitido por questionar o pagamento de 687 milhões de dólares a consultores na compra por 2,2 bilhões de dólares da produtora de equipamentos médicos Gyrus, em 2008.

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