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Da Redação
Publicado em 8 de novembro de 2013 às 09h47.
São Paulo - Conforme o vice-presidente financeiro do Twitter planejava a oferta pública inicial da empresa este ano, ele tinha um objetivo mais importante que outros: evitar que a empresa se tornasse o próximo Facebook.
O CFO do Twitter, Mike Gupta, questionou bancos sobre como evitar os problemas que afetaram o IPO do Facebook do início ao fim da operação, fazendo perguntas detalhadas sobre tudo, desde como escolher uma bolsa de valores a como se comunicar com analistas.
No fim, o Twitter fez escolhas diferentes da rede social rival. O Facebook escolheu o Morgan Stanley como coordenador líder, enquanto o Twitter escolheu o Goldman Sachs. O Facebook foi listado na Nasdaq, onde problemas técnicos afetaram as horas iniciais de negociação, enquanto o Twitter foi listado na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE).
O Twitter decidiu precificar as ações do IPO em 26 dólares, um número relativamente conservador à medida que os coordenadores estavam ponderando elevar o preço a até 28 dólares, segundo investidores.
Mas os coordenadores decidiram que era melhor definir o preço em um ponto mais baixo, deixando espaço para uma escalada maior no primeiro dia, não seguindo os passos do Facebook, mesmo que isso significasse deixar mais de 1 bilhão de dólares de lado.
O Facebook, que decidiu precificar seu IPO em 38 dólares, viu os coordenadores lutarem para manter suas ações acima do preço do IPO no primeiro dia de negociações. As ações continuaram a cair, chegando a 17,55 dólares nos meses após a abertura da empresa. Demorou mais de um ano para que as ações se recuperassem.
O Twitter não pôde ser contatado de imediato para comentar. O Goldman Sachs e o Morgan Stanley se recusaram a comentar o assunto.