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O melhor conselho de Buffett? Invista no mais simples

Em carta aos acionistas, Warren Buffett criticou modismos e a busca por "poções mágicas" no mundo dos investimentos

Warren Buffett (Bloomberg/Bloomberg)

Warren Buffett (Bloomberg/Bloomberg)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 1 de março de 2017 às 13h39.

Última atualização em 1 de março de 2017 às 13h54.

São Paulo — Todos os anos, Warren Buffett escreve uma carta aos acionistas da sua empresa, a Berkshire Hathaway.  Na mais recente delas, divulgada no último final de semana, o bilionário voltou a defender que a melhor estratégia de investimento é a escolha de vias mais simples.

"Ao longo dos anos, muitas vezes me pediram conselhos de investimento e, no processo de responder, aprendi bastante sobre comportamento humano", escreve Buffett.

"Minha recomendação mais comum foi um fundo de índice S&P 500 de baixo custo", disse ele. "Alguns amigos que possuem meios modestos seguiram, em geral, minha sugestão. No entanto, nenhum dos milionários, instituições ou fundos de pensão seguiram o mesmo conselho. Eles educadamente me agradeceram e partiram para ouvir o canto da sereia de gerentes ou de um consultor de investimento."

Segundo Buffett, este perfil de investidor costuma acreditar que, por ter muito dinheiro, deve aplicar recursos em investimentos "diferenciados" dos que geralmente são oferecidos ao investidor comum. Com isso, diz ele, corre o risco de pagar por "poções mágicas" e de se encantar por "estratégias altamente sofisticadas" que não fazem nada mais do que alimentar o bolso dos gestores.

"O importante é: quando trilhões de dólares são administrados por Wall Street cobrando taxas elevadas, geralmente serão os gestores que colhem lucros desmesurados, e não os clientes”, critica Buffett.

"Quando uma pessoa com dinheiro conhece uma pessoa com experiência, a que tem experiência fica com o dinheiro e a que tem o dinheiro fica com a experiência", diz ele em outro trecho da carta.

 

 

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