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NY deve abrir estável sob dados da construção

Os investidores aguardam o anúncio de indicadores da economia norte-americana, que incluem os gastos com construção e o índice ISM, que mede a atividade industrial


	Bolsa de Nova york: às 10h15 (pelo horário de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,02%, o Nasdaq ganhava 0,09% e o S&P 500 tinha baixa de 0,04%
 (Getty Images)

Bolsa de Nova york: às 10h15 (pelo horário de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,02%, o Nasdaq ganhava 0,09% e o S&P 500 tinha baixa de 0,04% (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2013 às 11h01.

Nova York - Os índices futuros das bolsas norte-americanas sinalizam uma abertura próxima à estabilidade para o primeiro pregão de abril.

Os investidores aguardam o anúncio de indicadores da economia norte-americana, que incluem os gastos com construção e o índice ISM, que mede a atividade industrial.

Às 10h15 (pelo horário de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,02%, o Nasdaq ganhava 0,09% e o S&P 500 tinha baixa de 0,04%.

Os futuros mostraram pouca reação à divulgação, antes do início do pregão, da leitura final do índice de atividade dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial dos Estados Unidos, medido pela provedora de dados Markit, que mostrou uma alta para 54,6 em março, de 54,3 em fevereiro.

Depois dos índices S&P 500 e o Dow Jones fecharem o primeiro trimestre no nível mais alto da história, no pregão da última quinta-feira (28/03), vários relatórios de bancos de investimento e a imprensa econômica de Wall Street começam a semana pós-feriado especulando o quanto mais as bolsas norte-americanas podem subir antes de iniciarem um movimento de realização de lucros.

A resposta, dizem os estrategistas, como os do Zacks Investment Research, pode depender de indicadores que saem nos próximos dias.

Com o Chipre tendo fechado um pacote de socorro com a União Europeia e os bancos da ilha reabertos, as atenções dessa semana em Wall Street devem se voltar para economia norte-americana, destaca o economista chefe do RBC Capital Markets, Tom Porcelli.

Será divulgado nesta semana um dos indicadores mais esperados da economia norte-americana, o relatório do mercado de trabalho (payroll), na sexta-feira (05).


Bancos como o RBC Capital Markets e o Bank of America Merrill Lynch esperam que a criação de vagas fique na casa dos 200 mil em março, um ritmo mais forte do que o apresentado no final de 2012 e que, se mantido por mais alguns meses, pode levar o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) a mudar sua política de compra de ativos para estimular a economia.

O RBC vê o Fed reduzindo o ritmo das compras a partir do quarto trimestre.

Nesta segunda-feira, saem os gastos com construção relativos a fevereiro. Após a queda de 2,1% em janeiro, o BofA Merrill Lynch espera recuperação e prevê crescimento de 1,2% em fevereiro.

O economista do banco, Ethan Harris, projeta que os gastos de governo com construção ainda vão se mostrar fracos, mas prevê um ritmo forte de despesas em construções residenciais, refletindo o aumento do número de novas moradias e reformas.

Já para o índice ISM de atividade industrial de março, que será divulgado também às 11h (de Brasília), a expectativa é de pequena mudança em relação a fevereiro, mas mesmo assim, o quarto mês consecutivo de melhora do indicador.

O RBC projeta que o ISM virá em 54,5 ante 54,2 no mês anterior, o que sugere que o ritmo de atividade industrial segue se recuperando. Qualquer número acima de 50 indica expansão da produção manufatureira.

No noticiário corporativo, a expectativa maior é para o início da divulgação dos balanços do primeiro trimestre de 2013, que começam em breve. A expectativa de Wall Street é que os números devem vir melhores que os do quarto trimestre por conta da recuperação da economia norte-americana, principalmente a partir de fevereiro.

Nesta segunda-feira, o destaque de alta no pré-mercado era o papel da fabricante de veículos Tesla, que subia 11,85% após divulgar vendas de seu modelo S em fevereiro acima do previsto. Com isso, a empresa já espera um melhor resultado para o primeiro trimestre do ano.

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