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NY deve abrir em alta com receio menor sobre Síria

Os acordos corporativos também devem impulsionar a bolsa americana


	Dow Jones: por volta das 10h15 (de Brasília), o índice Dow Jones futuro subia 0,71%
 (Spencer Platt/Getty Images)

Dow Jones: por volta das 10h15 (de Brasília), o índice Dow Jones futuro subia 0,71% (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 10h49.

Nova York - As bolsas de Nova York devem abrir em alta nesta terça-feira, impulsionadas por acordos corporativos e a diminuição dos receios de um ataque iminente à Síria. Como os mercados estavam fechados ontem nos EUA em função do Dia do Trabalho, os investidores só poderão reagir hoje às notícias do fim de semana. Nem mesmo uma leitura negativa sobre a atividade industrial no país afetou o bom humor.

Por volta das 10h15 (de Brasília), o índice Dow Jones futuro subia 0,71%, o Nasdaq avançava 0,81% e o S&P 500 tinha alta de 0,94%. "OS investidores estão analisando o que aconteceu nos últimos dias e os dados sobre a atividade industrial na Europa, divulgados ontem, foram particularmente positivos", diz Andrew Wilkinson, estrategista econômico chefe da Miller Tabak.

A Markit divulgou há pouco que seu índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial dos EUA caiu para 53,1 na leitura final de agosto, de 53,9 no resultado preliminar e 53,7 em julho. O dado mais esperado do dia, no entanto, é o PMI do Instituto para Gestão de Oferta (ISM), que será divulgado às 11h.

No campo geopolítico, a Rússia disse que detectou hoje o lançamento de dois mísseis no Mar Mediterrâneo, e posteriormente Israel confirmou que um deles foi disparado durante um exercício militar conjunto com os EUA. Apesar disso, a possibilidade de um ataque dos EUA à Síria nos próximos dias diminuiu, depois que o presidente Barack Obama disse no fim de semana que vai buscar autorização do Congresso para a ação. Os parlamentares estão em recesso e só devem debater o assunto na próxima semana.

Entre as notícias corporativas, as ações da Microsoft caíam 5,00% no pré-mercado por volta das 10h15. A companhia anunciou na noite de ontem um acordo para comprar a unidade de celulares da Nokia, em um negócio avaliado em mais de US$ 7 bilhões. Como parte da transação, a Microsoft ficará com 32 mil funcionários da Nokia, incluindo o executivo-chefe Stephen Elop. Os recebidos da finlandesa Nokia negociados em Nova York saltavam 40,51% no pré-mercado.

Além disso, a Verizon Communications anunciou ontem que pagará US$ 130 bilhões pela fatia de 45% da Vodafone na joint venture Verizon Wireless. No pré-mercado, as ações de Verizon caíam 4,16% no horário citado acima, enquanto os recibos da britânica Vodafone negociados em Nova York recuavam 1,73%. Fonte: Dow Jones Newswires.

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