NY deve abrir em alta com menor apreensão com Síria
Dados indicando que o Fed poderá manter sua política de estímulos por mais algum tempo também sustentam a bolsa americana
Da Redação
Publicado em 30 de agosto de 2013 às 11h45.
Nova York - Os índices futuros das bolsas de Nova York operam em alta nesta sexta-feira, 30, com a diminuição dos temores relacionados à Síria e após dados norte-americanos indicarem que o Federal Reserve poderá manter sua política de estímulos por mais algum tempo, sugerindo que a abertura do pregão desta sexta-feira será positiva.
A expectativa é de que a sessão seja de pouca liquidez antes do feriado do Dia do Trabalho nos EUA, na segunda-feira, 2 de setembro. Às 10h15 (pelo horário de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones subia 0,11%, Nasdaq tinha alta de 0,26% e S&P 500 avançava 0,18%.
Historicamente, setembro costuma ser o pior mês para as ações em Wall Street. Desde que foi criado, o Dow teve perdas em 67 de 116 setembros, ou em quase 58% do total, com uma desvalorização média de 1,1% durante o mês. A alta dos futuros, no entanto, significa que as bolsas nova-iorquinas podem encerrar o mês num tom positivo.
A preocupação com a Síria diminuiu depois de o Parlamento britânico votar, na quinta-feira, 29, contra a participação do Reino Unido em uma eventual intervenção militar do Ocidente no país do Oriente Médio.
Continua na mesa, no entanto, a possibilidade de os EUA e outros aliados lançarem uma ofensiva contra o regime do presidente sírio Bashar Assad, em resposta ao suposto ataque com armas químicas que teria deixado centenas de civis mortos nos arredores de Damasco na semana passada.
Além disso, o Departamento do Comércio divulgou nesta manhã que a renda e os gastos dos consumidores nos EUA cresceram 0,1% em julho ante o mês anterior. Economistas consultados pela Dow Jones Newswires previam acréscimos maiores, de 0,2% e 0,3%, respectivamente.
Os dados sugerem que o Fed, como é conhecido o banco central dos EUA, poderá não iniciar o desmonte de sua política de relaxamento quantitativo já a partir de setembro, ao contrário de indicadores positivos recentes da economia norte-americana.
Já o índice de preços dos gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) teve alta anual de 1,4% em julho, ficando abaixo da meta de inflação anual do Fed, de 2,0%. Na comparação mensal, o PCE subiu 0,1%.
Nesta sexta-feira, os investidores vão acompanhar ainda o índice ISM de atividade industrial de Chicago e o índice de confiança final de agosto, medido pela Universidade de Michigan. O primeiro sai às 10h45 (de Brasília) e o segundo, dez minutos depois.
Entre as empresas negociadas em Wall Street, a General Electric, componente do Dow, se destacava e subia 1,21% no pré-mercado em meio à notícia de que o conglomerado está se preparando para cindir sua divisão de empréstimos por meio de uma oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) de ações. Fonte: Dow Jones Newswires.
Nova York - Os índices futuros das bolsas de Nova York operam em alta nesta sexta-feira, 30, com a diminuição dos temores relacionados à Síria e após dados norte-americanos indicarem que o Federal Reserve poderá manter sua política de estímulos por mais algum tempo, sugerindo que a abertura do pregão desta sexta-feira será positiva.
A expectativa é de que a sessão seja de pouca liquidez antes do feriado do Dia do Trabalho nos EUA, na segunda-feira, 2 de setembro. Às 10h15 (pelo horário de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones subia 0,11%, Nasdaq tinha alta de 0,26% e S&P 500 avançava 0,18%.
Historicamente, setembro costuma ser o pior mês para as ações em Wall Street. Desde que foi criado, o Dow teve perdas em 67 de 116 setembros, ou em quase 58% do total, com uma desvalorização média de 1,1% durante o mês. A alta dos futuros, no entanto, significa que as bolsas nova-iorquinas podem encerrar o mês num tom positivo.
A preocupação com a Síria diminuiu depois de o Parlamento britânico votar, na quinta-feira, 29, contra a participação do Reino Unido em uma eventual intervenção militar do Ocidente no país do Oriente Médio.
Continua na mesa, no entanto, a possibilidade de os EUA e outros aliados lançarem uma ofensiva contra o regime do presidente sírio Bashar Assad, em resposta ao suposto ataque com armas químicas que teria deixado centenas de civis mortos nos arredores de Damasco na semana passada.
Além disso, o Departamento do Comércio divulgou nesta manhã que a renda e os gastos dos consumidores nos EUA cresceram 0,1% em julho ante o mês anterior. Economistas consultados pela Dow Jones Newswires previam acréscimos maiores, de 0,2% e 0,3%, respectivamente.
Os dados sugerem que o Fed, como é conhecido o banco central dos EUA, poderá não iniciar o desmonte de sua política de relaxamento quantitativo já a partir de setembro, ao contrário de indicadores positivos recentes da economia norte-americana.
Já o índice de preços dos gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) teve alta anual de 1,4% em julho, ficando abaixo da meta de inflação anual do Fed, de 2,0%. Na comparação mensal, o PCE subiu 0,1%.
Nesta sexta-feira, os investidores vão acompanhar ainda o índice ISM de atividade industrial de Chicago e o índice de confiança final de agosto, medido pela Universidade de Michigan. O primeiro sai às 10h45 (de Brasília) e o segundo, dez minutos depois.
Entre as empresas negociadas em Wall Street, a General Electric, componente do Dow, se destacava e subia 1,21% no pré-mercado em meio à notícia de que o conglomerado está se preparando para cindir sua divisão de empréstimos por meio de uma oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) de ações. Fonte: Dow Jones Newswires.