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NY deve abrir em alta com corte de juros na Europa

A quinta-feira tem agenda cheia de indicadores e balanços corporativos nos EUA


	Bolsa de Nova York: às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,27%, o Nasdaq ganhava 0,30% e o S&P 500 tinha alta de 0,35%
 (Getty Images)

Bolsa de Nova York: às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,27%, o Nasdaq ganhava 0,30% e o S&P 500 tinha alta de 0,35% (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2013 às 10h36.

Nova York - Os índices futuros das bolsas norte-americanas apontam para uma abertura em alta do pregão desta quinta-feira. O corte de juros na Europa e a queda dos pedidos de auxílio-desemprego para o menor nível em cinco anos estimulam o apetite ao risco em Wall Street nesta manhã.

Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,27%, o Nasdaq ganhava 0,30% e o S&P 500 tinha alta de 0,35%.

A quinta-feira tem agenda cheia de indicadores e balanços corporativos nos EUA. Na Europa, o dia também está agitado. Além da reunião do Banco Central Europeu (BCE), que decidiu cortar os juros da região, na Suíça, a presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, fala em um simpósio. Já o presidente do BCE, Mario Draghi, fez pronunciamento após a redução de juros.

Nesta manhã, o BCE cortou a taxa básica de juros em 0,25 ponto porcentual, para 0,50%, como já vinha sendo esperado pelos economistas, por conta da economia fraca na região. O FMI projeta que a zona do euro vai ter recessão este ano, encolhendo 0,3%, com países como Itália e Espanha apresentando crescimento negativo de mais de 1%.

Draghi destacou em seu discurso nesta manhã que o corte de juros deve dar suporte à recuperação da economia até o final do ano e que só foi possível porque a pressão inflacionária está reduzida.

A política monetária continuará acomodatícia enquanto for necessário, ressaltou o presidente do BCE, em uma sinalização semelhante a que foi dada ontem pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), que anunciou que vai manter o programa de compra de ativos, com a flexibilidade de aumentar ou diminuir as aquisições mensais de títulos.


Nos EUA, um dos números mais aguardados, especialmente por causa do relatório de emprego (payroll) que sai amanhã, eram os pedidos de auxílio-desemprego. Na semana encerrada em 27 de abril, as solicitações caíram para 324 mil, ante estimativa dos economistas ouvidos pela Dow Jones de que ficariam em 345 mil.

Ainda com relação ao mercado de trabalho, a consultoria Challenger, Gray & Christmas, especializada em dados de emprego e recursos humanos, divulgou queda de 23% nas demissões anunciadas por grandes empresas dos EUA em abril, para 38,1 mil.

Foi o menor nível desde dezembro. Para os dados gerais que saem amanhã do Departamento de Trabalho, a gestora ITG Investiment Research vê um mercado de emprego em recuperação, mas ainda fraco. A projeção do economista Steve Blitz é de criação de 150 mil vagas, acima dos 88 mil postos de março, mas bem abaixo dos 268 mil de fevereiro.

Também foi divulgadA nesta manhã a produtividade da mão de obra do trabalhador norte-americano no primeiro trimestre, que subiu 0,7%, considerando a taxa anualizada. A expectativa dos economistas era de que o índice avançaria 0,9%.

Na agenda corporativa, mais um dia com anúncio de vários balanços trimestrais. Entre as companhias que anunciam resultados, entre divulgações antes da abertura do pregão e depois do fechamento das bolsas, estão General Motors, a rede social de executivos LinkedIn, a Kraft Foods e a seguradora AIG.

Entre as empresas que já anunciaram seus números nesta manhã, o papel da GM subia 2,7% no pré-mercado, mesmo com a companhia anunciando queda nos ganhos e receitas.

A montadora anunciou recuo de 11% no lucro do primeiro trimestre. O recuo se deveu, entre outros fatores, por desempenho fraco das vendas nos EUA e oscilações das moedas na América do Sul. A receita passou de US$ 37,8 bilhões no primeiro trimestre do ano passado para US$ 36,9 bilhões.

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