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Nikkei sobe com otimismo por fim de impasse nos EUA

Ainda assim, o volume negociado foi um pouco abaixo da média diária

Bolsa de Tóquio: o índice Nikkei subiu 0,3%, ou 36,80 pontos, para 14.441,54 pontos (Yuriko Nakao/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2013 às 06h16.

Tóquio - As ações de Tóquio fecharam em leve alta diante de um certo otimismo para uma solução do impasse fiscal nos EUA, embora o volume negociado tenha sido um pouco abaixo da média diária.

O índice Nikkei subiu 0,3%, ou 36,80 pontos, para 14.441,54 pontos. Ontem a bolsa esteve fechada para negociações por conta de um feriado nacional, mas o índice alcançou a marca de cinco pregões seguidos em alta, com destaque para o salto de 1,5% na sexta-feira.

No Senado dos EUA, o líder da maioria democrata, Harry Reid, e o líder da minoria republicana, Mitch McConnell, estão debatendo um acordo que elevaria o teto da dívida até 15 de fevereiro e reabriria o governo até 15 de janeiro. Segundo assessores do Congresso, a proposta também incluiria a exigência de que as negociações orçamentárias na Câmara e no Senado sejam concluídas até 15 de dezembro. Reid e McConnell tinha dito no início do dia de ontem que estavam "otimistas" com a possibilidade de um acordo para elevar o limite legal de endividamento e reabrir o governo.

O estrategista de ações da CLSA, Nicholas Smith, explica que a maioria dos gestores de fundos parecem estar com mais medo de ficaram para trás se o mercado subir do que de um cenário em que os EUA não conseguirão pagar suas dívidas a tempo.

Um operador do mercado explica que os gestores já se posicionaram em alguns hedges para se protegerem do pior cenário, comprando opções de compra do contrato futuro do Nikkei para dezembro a 12.000 pontos. Hoje, os contratos fecharam a 14.460 pontos. "Eles poderão sair do hedge com perdas mínimas se/quando o impasse for resolvido e os mercados subirem", disse.

No entanto, alguns investidores estrangeiros estão apreensivos a negociar uma vez que os EUA se aproximam do prazo de 17 de outubro para elevar o teto da dívida, o que levou o pregão do dia a um volume de 1,6 trilhão de ienes.

Na agenda local, o destaque ficou por conta da revisão da produção industrial japonesa de agosto, em queda de 0,9% sobre julho. A expectativa era que o número se mantivesse na queda de 0,7% projetada inicialmente.

Nomes de grande peso no índice superaram o desempenho médio do mercado, com destaque para as ações da Fast Retailing, em alta de 2,2%, e da KDDI, com ganhos de 0,6%.

As ações da Mazda também chamaram atenção pelo avanço de 3,0%, reagindo positivamente a uma elevação de preço-alvo pela equipe do Deutsche Bank, para 550 ienes, de 510 ienes. Os analistas explicaram que a empresa poderá significativamente melhorar suas margens operacionais na primeira metade do ano fiscal devido a uma nova linha de produtos e ao aumento na capacidade produtiva.

No final do pregão, o dólar trocava de mãos a 98,40 ienes, de 98,59 na tarde de segunda-feira. No fim do último pregão, na sexta-feira, o dólar era negociado a 98,37 ienes. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Tóquio - As ações de Tóquio fecharam em leve alta diante de um certo otimismo para uma solução do impasse fiscal nos EUA, embora o volume negociado tenha sido um pouco abaixo da média diária.

O índice Nikkei subiu 0,3%, ou 36,80 pontos, para 14.441,54 pontos. Ontem a bolsa esteve fechada para negociações por conta de um feriado nacional, mas o índice alcançou a marca de cinco pregões seguidos em alta, com destaque para o salto de 1,5% na sexta-feira.

No Senado dos EUA, o líder da maioria democrata, Harry Reid, e o líder da minoria republicana, Mitch McConnell, estão debatendo um acordo que elevaria o teto da dívida até 15 de fevereiro e reabriria o governo até 15 de janeiro. Segundo assessores do Congresso, a proposta também incluiria a exigência de que as negociações orçamentárias na Câmara e no Senado sejam concluídas até 15 de dezembro. Reid e McConnell tinha dito no início do dia de ontem que estavam "otimistas" com a possibilidade de um acordo para elevar o limite legal de endividamento e reabrir o governo.

O estrategista de ações da CLSA, Nicholas Smith, explica que a maioria dos gestores de fundos parecem estar com mais medo de ficaram para trás se o mercado subir do que de um cenário em que os EUA não conseguirão pagar suas dívidas a tempo.

Um operador do mercado explica que os gestores já se posicionaram em alguns hedges para se protegerem do pior cenário, comprando opções de compra do contrato futuro do Nikkei para dezembro a 12.000 pontos. Hoje, os contratos fecharam a 14.460 pontos. "Eles poderão sair do hedge com perdas mínimas se/quando o impasse for resolvido e os mercados subirem", disse.

No entanto, alguns investidores estrangeiros estão apreensivos a negociar uma vez que os EUA se aproximam do prazo de 17 de outubro para elevar o teto da dívida, o que levou o pregão do dia a um volume de 1,6 trilhão de ienes.

Na agenda local, o destaque ficou por conta da revisão da produção industrial japonesa de agosto, em queda de 0,9% sobre julho. A expectativa era que o número se mantivesse na queda de 0,7% projetada inicialmente.

Nomes de grande peso no índice superaram o desempenho médio do mercado, com destaque para as ações da Fast Retailing, em alta de 2,2%, e da KDDI, com ganhos de 0,6%.

As ações da Mazda também chamaram atenção pelo avanço de 3,0%, reagindo positivamente a uma elevação de preço-alvo pela equipe do Deutsche Bank, para 550 ienes, de 510 ienes. Os analistas explicaram que a empresa poderá significativamente melhorar suas margens operacionais na primeira metade do ano fiscal devido a uma nova linha de produtos e ao aumento na capacidade produtiva.

No final do pregão, o dólar trocava de mãos a 98,40 ienes, de 98,59 na tarde de segunda-feira. No fim do último pregão, na sexta-feira, o dólar era negociado a 98,37 ienes. Fonte: Dow Jones Newswires.

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