Nikkei fecha em queda com impasse nos EUA
A falta de progressos evidentes no impasse em Washington sobre o aumento do limite de dívida dos EUA foi um aspecto negativo em Tóquio
Da Redação
Publicado em 7 de outubro de 2013 às 06h16.
Tóquio - As ações na Bolsa de Tóquio fecharam em queda nesta segunda-feira, marcando a quarta sessão seguida de baixa. O dólar mais fraco e a falta de fatores de estímulo durante o pregão levaram o índice Nikkei ao nível mais baixo em um mês.
Traders também citaram a falta de progressos evidentes no impasse em Washington sobre o aumento do limite de dívida dos EUA como um aspecto negativo em Tóquio. Com isso, o volume de negócios foi o mais leve desde 6 de setembro.
O Nikkei perdeu 170,99 pontos, ou 1,2%, e fechou aos 13.853,32 pontos, após a baixa de 0,9% na sexta-feira. O índice perdeu terreno pela nona vez nos últimos 11 dias.
As ações operaram em terreno negativo em grande parte da sessão, uma vez que o dólar retomou a sua recente tendência de enfraquecimento. Por volta do horário de fechamento da Bolsa de Tóquio, o dólar mudava de mãos em torno de 97,07 ienes.
Temores de que a paralisação do governo dos EUA poderá ameaçar a frágil recuperação econômica no país estão crescendo, e o adiamento da divulgação de dados do governo, como o relatório mensal de empregos, também está preocupando os agentes do mercado.
Segundo o diretor de negociação de ações de uma corretora estrangeira, além da paralisação e da ameaça de calote, o mercado carece agora de informações a partir dos quais negocia nas bolsas.
"A falta de informações no período de pré-temporada de relatórios de lucros corporativos só torna as coisas um pouco mais obscuras, dada a nuvem que paira sobre os mercados em meio ao impasse político nos EUA", disse Norihiro Fujito, estrategista de investimentos sênior da Mitsubishi UFJ Morgan Stanley Securities.
Ações com grande peso no índice fecharam em queda nesta segunda-feira. A Fast Retailing perdeu 1,6% e a Fanuc registrou queda de 2,0%.
Papéis relacionados ao setor imobiliário mantiveram a tendência de baixa, com a Mitsui Fudosan caindo 2,0% e a Sumitomo Realty & Development cedendo 2,8%. O setor tem estado sob forte pressão desde que o primeiro-ministro Shinzo Abe decidiu que o governo aumentará a taxa de imposto sobre o consumo para 8%, de 5% atualmente, em abril.
A Japan Airlines (JAL), por outro lado, foi um dos poucos pontos positivos, acrescentando 3,0% após a notícia de que a empresa e a Airbus planejam anunciar um grande pedido de aeronaves. A frota de aviões da JAL está divida atualmente com 80% das aeronaves feitas pela Boeing, contudo o 787 Dreamliner da Boeing tem sido marcado por problemas técnicos desde que entrou em serviço. Tanto a JAL quanto a ANA Holdings usam o modelo 787.
Ações da ANA caíram 3,2%. Além disso, fabricantes japoneses de componentes da Boeing também perderam terreno. A Kawasaki Heavy Industries cedeu 1,5%, a Fuji Heavy Industries teve queda de 3,3% e a Mitsubishi Heavy Industries perdeu 2,2%, respectivamente. Fonte: Dow Jones Newswires.
Tóquio - As ações na Bolsa de Tóquio fecharam em queda nesta segunda-feira, marcando a quarta sessão seguida de baixa. O dólar mais fraco e a falta de fatores de estímulo durante o pregão levaram o índice Nikkei ao nível mais baixo em um mês.
Traders também citaram a falta de progressos evidentes no impasse em Washington sobre o aumento do limite de dívida dos EUA como um aspecto negativo em Tóquio. Com isso, o volume de negócios foi o mais leve desde 6 de setembro.
O Nikkei perdeu 170,99 pontos, ou 1,2%, e fechou aos 13.853,32 pontos, após a baixa de 0,9% na sexta-feira. O índice perdeu terreno pela nona vez nos últimos 11 dias.
As ações operaram em terreno negativo em grande parte da sessão, uma vez que o dólar retomou a sua recente tendência de enfraquecimento. Por volta do horário de fechamento da Bolsa de Tóquio, o dólar mudava de mãos em torno de 97,07 ienes.
Temores de que a paralisação do governo dos EUA poderá ameaçar a frágil recuperação econômica no país estão crescendo, e o adiamento da divulgação de dados do governo, como o relatório mensal de empregos, também está preocupando os agentes do mercado.
Segundo o diretor de negociação de ações de uma corretora estrangeira, além da paralisação e da ameaça de calote, o mercado carece agora de informações a partir dos quais negocia nas bolsas.
"A falta de informações no período de pré-temporada de relatórios de lucros corporativos só torna as coisas um pouco mais obscuras, dada a nuvem que paira sobre os mercados em meio ao impasse político nos EUA", disse Norihiro Fujito, estrategista de investimentos sênior da Mitsubishi UFJ Morgan Stanley Securities.
Ações com grande peso no índice fecharam em queda nesta segunda-feira. A Fast Retailing perdeu 1,6% e a Fanuc registrou queda de 2,0%.
Papéis relacionados ao setor imobiliário mantiveram a tendência de baixa, com a Mitsui Fudosan caindo 2,0% e a Sumitomo Realty & Development cedendo 2,8%. O setor tem estado sob forte pressão desde que o primeiro-ministro Shinzo Abe decidiu que o governo aumentará a taxa de imposto sobre o consumo para 8%, de 5% atualmente, em abril.
A Japan Airlines (JAL), por outro lado, foi um dos poucos pontos positivos, acrescentando 3,0% após a notícia de que a empresa e a Airbus planejam anunciar um grande pedido de aeronaves. A frota de aviões da JAL está divida atualmente com 80% das aeronaves feitas pela Boeing, contudo o 787 Dreamliner da Boeing tem sido marcado por problemas técnicos desde que entrou em serviço. Tanto a JAL quanto a ANA Holdings usam o modelo 787.
Ações da ANA caíram 3,2%. Além disso, fabricantes japoneses de componentes da Boeing também perderam terreno. A Kawasaki Heavy Industries cedeu 1,5%, a Fuji Heavy Industries teve queda de 3,3% e a Mitsubishi Heavy Industries perdeu 2,2%, respectivamente. Fonte: Dow Jones Newswires.