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Nikkei cai com dólar mais fraco e piora no PMI chinês

A desvalorização do dólar pesou sobre as ações de empresas exportadoras


	Bolsa de Tóquio: o índice Nikkei encerrou o dia em baixa de 1,6%, para 15.152,91 pontos
 (Yuriko Nakao/Bloomberg)

Bolsa de Tóquio: o índice Nikkei encerrou o dia em baixa de 1,6%, para 15.152,91 pontos (Yuriko Nakao/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2013 às 06h17.

Tóquio - A Bolsa de Tóquio fechou em forte queda pressionada por um dólar mais fraco e pela desaceleração na atividade da indústria da China. O índice Nikkei encerrou o dia em baixa de 1,6%, para 15.152,91 pontos, na maior queda diária desde 4 de dezembro, apesar da Pesquisa Tankan mostrar uma melhora no sentimento das empresas pelo quarto trimestre consecutivo.

No mesmo momento do fechamento da Bolsa de Tóquio, o dólar operava a 102,80 ienes, bem abaixo da abertura de 103,25 ienes e dos 103,72 ienes vistos no fim do pregão de sexta-feira.

A desvalorização do dólar pesou sobre as ações de empresas exportadoras. As ações da Honda Motor caíram 2,7% e as da Hitachi Construction Machinery perderam 2,0%. As do SoftBank recuaram 3,1% pressionadas pela notícia do Wall Street Journal de que a subsidiária Sprint está avaliando a compra da rival T-Mobile US. Os acionistas aproveitaram os rumores para embolsar os ganhos recentes.

De modo geral, o mercado está propenso à realização de lucros, à espera da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) no dia 18.

Uma leitura preliminar mais fraca do índice dos gerentes de compras (PMI) industrial da China também pressionou a Bolsa de Tóquio, afirmaram analistas, já que o número implica uma moderação da economia chinesa. O PMI industrial medido pelo HSBC recuou para 50,5 em dezembro, de 50,8 em novembro.

"Não há muitas outras razões para vender ações no momento, uma vez que os resultados do Tankan, especialmente sobre o mercado de trabalho, vieram na realidade muito bons", disse o estrategista de ações da CLSA Nicholas Smith. O dado mais acompanhado do Tankan, o de sentimento entre as grandes empresas, subiu para 16 no último Tankan, de 12 no levantamento de setembro e no maior nível em seis anos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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