Mercados

Nem o Facebook escapa da crise financeira

A disparada estelar das ações da rede social perdeu o fôlego, diz o WSJ

Mark Zuckerberg, CEO do Facebook (Getty Images)

Mark Zuckerberg, CEO do Facebook (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2011 às 17h52.

São Paulo – Nem o Facebook está imune à crise financeira internacional. As ações da maior rede social do mundo, que dispararam 70% entre dezembro e março deste ano, caíram 8% desde julho, chegando a 32,10 dólares na semana passada. O valor precifica a empresa em 77 bilhões de dólares.

“É um sinal de que o serviço da rede social não tem sido imune à volatilidade geral do mercado ou à fraqueza da economia global”, ressalta o The Wall Street Journal nesta quarta-feira.

Os papéis da empresa não são negociados em um mercado organizado, como as bolsas de valores. Por ainda ter o seu capital fechado, os ativos do Facebook são comprados e vendidos em leilões promovidos no ambiente criado pela SharesPost.

Mas vale a pena lembrar que por se tratar de uma empresa privada, as ações são negociadas em vários lugares, inclusive entre investidores que não registram as operações. Isso torna mais difícil a busca de um preço real para cada ação e, por conseguinte, por um valor da companhia como um todo.

Receitas

Segundo a empresa eMarketer, a receita mundial do Facebook - que não publica os seus dados finaneiros - pode dobrar em 2011 para 4,27 bilhões de dólares. A expectativa é de que a renda com publicidade fique em torno de 3,8 bilhões de dólares, 104% a mais que o 1,86 bilhão de dólares alcançado no ano passado.

Acompanhe tudo sobre:AçõesEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaFacebookInternetRedes sociais

Mais de Mercados

Megafusão de Honda e Nissan: um 'casamento' de conveniência sob intensa pressão

Bolsas de NY vivem pregão pressionado e Ibovespa cai; dólar volta aos R$ 6,19

Embraer assina contrato para vender 2 unidades do C-390 Millennium para cliente não revelado

Crise das emendas, IPCA-15 e dados de emprego: o que move o mercado